24 de Maio: Dia Nacional do Café celebra tradição, economia e cultura brasileira

Neste sábado, 24 de maio, o Brasil celebra o Dia Nacional do Café, uma data que vai além do simples hábito de saborear uma xícara da bebida. Instituída em 2005 pela Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), a data marca o início da colheita nas principais regiões produtoras do país e homenageia a importância do café na história, economia e cultura nacional.
Uma história enraizada no Brasil
A trajetória do café no Brasil começou em 1727, quando o sargento-mor Francisco de Melo Palheta introduziu as primeiras mudas no país, trazidas da Guiana Francesa. Desde então, o café se tornou um dos pilares da economia brasileira, especialmente durante o século XIX, período conhecido como o “ciclo do café”, que impulsionou o desenvolvimento de cidades e a construção de infraestruturas como ferrovias e portos.
Protagonismo mundial
Atualmente, o Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café, responsável por cerca de um terço da produção global. O país possui aproximadamente 300 mil estabelecimentos produtores, dos quais 78% são de cafeicultura familiar. Além disso, é o segundo maior consumidor da bebida no mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.
Mais que uma bebida, um símbolo cultural
O café está profundamente enraizado na cultura brasileira, sendo presença constante no cotidiano das famílias, nas rodas de conversa e nos encontros de negócios. A bebida também é celebrada em outras datas, como o Dia Internacional do Café, em 1º de outubro, reconhecido pela Organização Internacional do Café, e o Dia Mundial do Café, em 14 de abril, comemorado em alguns países.
Celebrações e homenagens
Em todo o país, o Dia Nacional do Café é marcado por eventos que celebram a bebida e seus produtores. Cafeterias, associações e instituições promovem degustações, workshops e homenagens aos cafeicultores, reconhecendo a importância do café para a identidade e o desenvolvimento do Brasil.
Neste 24 de maio, ao saborear uma xícara de café, os brasileiros celebram não apenas uma bebida, mas uma rica herança cultural e econômica que continua a moldar o país.