Prefeitura entrega licenças para ambulantes que irão trabalhar no Lauro Folia 2023
“Estou muito feliz com essa licença. Tenho certeza que o carnaval vai ser maravilhoso. Estou há muito tempo sem trabalhar, então chegou a minha vez de ganhar dinheiro e ajudar a minha família”, disse Anna Carla dos Santos, 35 anos. Ela foi uma das primeiras ambulantes a comparecerem na sede da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), para a retirada da sua licença. A ação foi realizada na manhã desta quarta-feira (15), com orientações e esclarecimento de dúvidas. O licenciamento permite aos cadastrados a comercialização de bebidas e alimentos durante todos os dias do Carnaval, respeitando as regras de higiene e segurança estabelecidas.
As licenças emitidas foram disponibilizadas de forma gratuita à população, com o intuito de incentivar o comércio e facilitar o acesso de todos. Além disso, os ambulantes passaram por um treinamento com servidores da Vigilância Sanitária e da Vigilância em Saúde do Trabalhador, sobre o comércio seguro no período da festa. “A Secult se manteve engajada para organizar o nosso Carnaval da melhor maneira possível. Essa parceria das vigilâncias é de suma importância, pois aqui, eles estão disponibilizando um momento educativo. Além da entrega dos folders, eles estão orientando os ambulantes sobre as medidas adequadas para o comércio durante a folia”, disse Jadilson Santos, do Departamento de Cultura do Município.
Entre as medidas destacadas pelas equipes estavam a importância do ambulante não levar crianças para a festa, utilizar roupas com proteção e conforto, sapatos fechados, luvas e bonés. Também foi enfatizada a questão da segurança alimentar, em que os produtos precisam ser adquiridos em estabelecimentos com licença sanitária e que estejam dentro do prazo de validade. “Nosso objetivo é alertar e orientar esses ambulantes. Eles precisam conhecer a procedência dos alimentos, suas condições e saber como armazená-los. Outra coisa que alertamos, foi a necessidade de higiene pessoal e das caixas de isopor, que não podem ficar no chão, em hipótese alguma”, disse Iraci Oliveira, fiscal da Vigilância Sanitária.