Capacita Jovem: Prefeitura promove curso de cidadania fiscal e MEI para imigrantes residentes em Lauro de Freitas
Jovens imigrantes residentes em Lauro de Freitas participaram na manhã desta quinta-feira (31), de um curso de cidadania fiscal e Microempreendedor Individual (MEI), na Unime. O objetivo é desenvolver a expertise em adolescentes de 14 a 17 anos nessas áreas. A iniciativa da Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Cidadania (SEMDESC), é promovida pelo Departamento de Assistência à Criança e Adolescente (DACA), em parceria com o Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF) da Unime.
Alfredo Pacheco, diretor do Daca (Semdesc), entende que os cursos promovidos pela pasta contemplam o público juvenil focado no viés da educação. “O Capacita Jovem é um programa que tem a política de empoderamento público juvenil. Promovemos várias capacitações com cursos de curta duração, buscando desenvolver habilidades no cotidiano dessas pessoas”, explicou.
Segundo Pacheco, outros cursos serão programados e ofertados pelo Daca. A prioridade é fazer os jovens entenderem que o MEI é a porta de entrada para iniciar a vida econômica e financeira. “É através dessa ferramenta, do MEI, que ele pode começar um pequeno negócio, seja presencialmente ou pela internet, disputar licitações públicas. Então são informações importantes e é isso que pretendemos trazer para que essa juventude possa começar o percurso de vida”, completou o diretor.
A coordenadora do Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal (NAF), Ahiram Cardoso, classificou como “muito importante e positiva” a parceria entre a Unime e a Prefeitura. “Nossa parceria é muito positiva. A Prefeitura está sempre junta com o NAF. Conseguimos fazer com que trouxessem esses jovens, pois é através deles que, além de entenderem o tema que é abordado, eles também possam ser multiplicadores da informação”, contou.
Ahiram também explicou como funciona o departamento. “O NAF é uma parceria da Unime com a Receita Federal. Capacitamos os jovens sobre cidadania fiscal, mostrando para o público imigrante que ele pode ser inserido na sociedade. Nesse aspecto, podemos evidenciar que é possível eles terem independência financeira no Brasil, se desenvolverem economicamente”, concluiu.