Polícia registra 79 crimes durante as eleições 2016 na Bahia

 Polícia registra 79 crimes durante as eleições 2016 na Bahia

A polícia baiana registrou, até as 16h30 min deste domingo (2), 79 ocorrências referentes a crimes eleitorais na Bahia. Foram 42 casos de boca de urna, dez de transporte irregular de eleitores, dez de compra de votos, três casos de porte ilegal de arma, três de desacato de autoridade eleitoral, um caso de injúria, além de desentendimentos entre integrantes de partidos adversários. Os registros foram realizados em 54 municípios baianos. No total 95 pessoas foram detidas, conduzidas pra Delegacias Territoriais ou Centrais de Flagrantes ficaram à disposição da Justiça Eleitoral. Em alguns casos houve liberação mediante pagamento de fiança.

Entre as ocorrências registradas destaca-se a prisão do ex-vereador e secretário municipal de Relações Institucionais de Ilhéus (distante 446 km de Salvador), Jaílson Nascimento, praticando boca de urna (entrega de ‘santinhos’ e adesivos) nas imediações de um colégio estadual, no bairro do Malhado. No veículo que ele utilizava a polícia apreendeu farto material de campanha (20 mil exemplares), uma planilha com seu nome aparecendo como coordenador, além da quantia de R$ 2.700 em espécie.

No documento havia uma lista com o número da identidade de 14 pessoas, cada uma recebendo um valor em dinheiro, que no total dava R$ 12.460. A polícia investiga se existem outros crimes eleitorais relacionados a esse fato.

Localizada no extremo oeste da Bahia, o município de Wanderley (740 km da capital), contabilizou um dos casos de compra de votos. Agnando Fernandes Motta e sua companheira Igda Gizele Tavares dos Santos estavam com R$ 6.620 em espécie oferecendo às cidadãos em troca de votos. No veículo do casal, modelo Saveiro, placa JIT-9069, a polícia encontrou mais R$ 8.567 em cheque de diversos bancos.

“Enfrentamos mais um grande desafio e quero parabenizar todos os servidores das forças de segurança estaduais que garantiram um pleito sem ocorrências graves”, declarou o secretário da Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa. Acrescentou que a integração com as instituições federais e municipais, no Centro de Operações e Inteligência da SSP, permitiu tomada de decisões mais rápidas.

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