Rui Costa diz que quem governa não pode “ficar em depressão” quando pesquisas não estão boas

 Rui Costa diz que quem governa não pode “ficar em depressão” quando pesquisas não estão boas
Marcelo Camargo / Agência Brasil / Divulgação

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que quem governa “não pode ficar em depressão” quando pesquisas de popularidade não são boas para a gestão. O político analisou o atual governo, sob a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

— Quem governa, nem pode ficar eufórico quando as pesquisas vêm boas, nem pode ficar em depressão quando as pesquisas não vêm boas. Quem governa tem que ter serenidade em identificar tanto no momento que está bom o que está lhe fazendo ter avaliação positiva e buscar com precisão nos momentos que as pesquisas não vêm boas o que está levando a isso — afirmou o ministro em entrevista à GloboNews nesta quarta-feira (26).

De acordo com Rui Costa, o presidente Lula está preocupado em melhorar a performance e comunicação do governo, mas descartou a intenção de ampliar o número de ministérios para ampliar a participação de partidos na Esplanada.

De olho nas reacomodações que o governo federal pretende fazer na Esplanada, Rui Costa avaliou como “natural” que partidos queiram um espaço maior no governo.

Porém, o ministro disse que “não há nenhuma intenção de ampliar o número de espaços para fazer acomodação política”. Costa comentou que Lula deve chamar líderes partidários para tratar do assunto. O ministro também admitiu que o governo não “comunicou bem” nos dois anos de gestão

— É isso que estamos num esforço gigantesco — disse.

Governo não anima

A desaprovação do governo Lula cresceu acima dos dois dígitos desde dezembro em Pernambuco e na Bahia, Estados que historicamente são base eleitoral do petista.

Em dezembro do ano passado, Lula era desaprovado por 33% dos eleitores baianos. O índice cresceu 18 pontos porcentuais desde então e chegou a 51%. A aprovação caiu de 66% para 47% no mesmo período. Outros 2% não souberam ou não responderam.

Segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, a taxa de reprovação do presidente ultrapassa 60% nos outros seis Estados onde foram realizadas entrevistas: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul e Goiás.

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