Autópsia revela que Juliana Marins sofrera fraturas múltiplas e hemorragia interna

A autópsia realizada na noite de quinta-feira (26) pelas autoridades forenses da Indonésia confirmou que Juliana Marins, de 26 anos, morreu vítima de um trauma contundente, que provocou fraturas em tórax, coluna, ombro e coxa, resultando em danos a órgãos internos e hemorragia, segundo o perito forense Ida Bagus Alit .
De acordo com o laudo, o impacto no tórax e nas costas foi fatal, e a hemorragia foi intensa e de rápida evolução. Estima-se que Juliana tenha falecido cerca de 20 minutos após os ferimentos, sem tempo para desenvolver complicações típicas de traumas prolongados, como hérnia cerebral ou hemorragia lenta .
Foram também identificados arranhões e escoriações, que corroboram a hipótese de queda de grande altura. A autópsia descartou indícios de hipotermia, indicando que o óbito ocorreu devido ao impacto físico, sem envolvimento de fatores climáticos .
Autoridades locais defenderam que a causa da morte foi exclusivamente o impacto e o sangramento interno decorrente das múltiplas fraturas — não houve demora no processo do óbito que justificasse interferência do resgate no resultado final .
O corpo de Juliana foi localizado na terça-feira (24) e transferido ao Hospital Bali Mandara, em Denpasar, onde foi realizada a autópsia. A família aguarda agora a conclusão dos trâmites legais para o traslado do corpo ao Brasil, com apoio da Prefeitura de Niterói e ações diplomáticas do Itamaraty .
A divulgação do resultado reforça a mobilização por justiça e transparência na condução das buscas, e marca um desfecho técnico ao drama vivido por Juliana em uma das trilhas mais perigosas da Indonésia.