ACB vê “golpe no coração do setor produtivo” com tarifas dos EUA e defende reação unida

A presidente da Associação Comercial da Bahia (ACB), Isabela Suarez, manifestou nesta sexta-feira (08) preocupação com a manutenção de tarifas impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. Apesar de o governo norte-americano ter retirado alguns itens da lista, outros permanecem, o que, segundo ela, representa um duro golpe para a economia.
“Enxergamos com profunda preocupação e tristeza, dado o potencial do Brasil e o que já foi construído. É um golpe no coração do setor produtivo, que vai sofrer com isso. As instâncias precisam atuar de forma coesa para tentar reverter essa pauta, e a ACB se coloca à disposição para apoiar e articular junto aos representantes do setor”, disse.
Isabela também defendeu que o momento sirva para refletir sobre a política industrial brasileira. “Se estamos sofrendo tanto, é porque o Estado não criou um ambiente receptivo à produtividade e à industrialização. Não fosse isso, o impacto seria muito mais mitigado”, afirmou, reforçando que a entidade continuará atuando como instância de articulação em defesa do setor produtivo.