Oficina leva inclusão e bem-estar aos idosos do CRAS Caji/Caixa D’Água

 Oficina leva inclusão e bem-estar aos idosos do CRAS Caji/Caixa D’Água

Linha, agulha, boas conversas e muitas risadas deram o tom da oficina de artesanato promovida pela Prefeitura de Lauro de Freitas, nesta quinta-feira (14/8), por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Cidadania (SEMDESC). A ação, voltada para idosos atendidos pelo Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Caji/Caixa D’Água, reuniu cerca de 30 participantes no bairro de Jardim Castelão — superando as 22 vagas inicialmente ofertadas.

Em um cenário arborizado, sob a sombra fresca das árvores, os participantes confeccionaram chaveiros artesanais de feltro enquanto colocavam a prosa em dia. O clima leve e acolhedor deu espaço não apenas à produção de peças, mas também à troca de histórias, ao fortalecimento de laços e à redescoberta de habilidades.

Para a secretária da SEMDESC, Diana de Souza, a proposta vai muito além do lazer. “Essas práticas manuais estimulam a coordenação motora fina, fortalecem a musculatura e contribuem para manter a agilidade e a autonomia nas tarefas do dia a dia”, afirmou.

Já o coordenador do CRAS no bairro, Cláudio Costa, reforçou que a ação aproxima o serviço da comunidade. “É um prazer abrir as portas para iniciativas assim. Além de ser terapêutico, o trabalho com as mãos pode gerar uma renda extra para eles. A receptividade é incrível: oferecemos 22 vagas e temos quase 30 idosos participando, todos muito felizes com a interação”, destacou.

Entre os participantes, Mário Abel Martins, de 64 anos, aproveitou uma pausa no trabalho de coleta de materiais recicláveis para se dedicar à costura, habilidade que já foi sua fonte de renda no passado com a venda de almofadas. “Gosto de aprender coisas novas e vencer desafios. Aqui a gente distrai a cabeça, conversa e deixa as preocupações lá fora”, contou com um grande sorriso no rosto.

A facilitadora Vivian Gomes, responsável por conduzir a oficina, reforça os múltiplos benefícios da prática: “Proporciona bem-estar, saúde, inclusão, relaxamento e novas amizades. É um momento de fortalecer laços e autoestima. O artesanato é muito mais que um passatempo, é qualidade de vida”.

Confirmando a fala da facilitadora, Marlene Rodrigues, 63 anos, descobriu na atividade uma oportunidade dupla: prazer e geração de renda. “Maravilhoso! A gente distrai a mente, mexe o corpo, sai de casa e conversa. Esse chaveiro que eu fiz vai decorar a minha porta, mas também pode render um dinheirinho extra”, relatou.

Além dos benefícios físicos e cognitivos, a oficina promoveu um impacto social significativo. Ao participar de atividades coletivas, os idosos ampliam sua rede de relacionamentos, combatem o isolamento e fortalecem o bem-estar emocional.

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