Lula reage à revogação de visto de Lewandowski e reforça defesa da soberania do Brasil em reunião ministerial

 Lula reage à revogação de visto de Lewandowski e reforça defesa da soberania do Brasil em reunião ministerial

Nesta terça-feira, 26, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu seus ministros no Palácio do Planalto em um encontro marcado por fortes declarações sobre soberania e relações internacionais. No início da reunião, Lula tratou de um episódio que considerou grave: a revogação do visto norte-americano do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski. O presidente classificou a medida como “irresponsável” e afirmou que não se tratava apenas de um ataque pessoal ao ministro, mas uma afronta ao Brasil e às suas instituições. “Não é só contra o Lewandowski, é contra qualquer autoridade brasileira, seja um ministro de Estado, seja um integrante da Suprema Corte”, afirmou.

Lula aproveitou a ocasião para reforçar a necessidade de uma postura firme de seu governo diante de atitudes que possam colocar em xeque a soberania nacional. Em seu discurso, deixou claro que o Brasil mantém disposição para dialogar e construir relações amistosas com todos os países, mas não aceitará ser tratado com desrespeito. “Nós aceitamos relações cordiais com o mundo inteiro, mas não aceitamos petulância de ninguém. O Brasil tem que ser respeitado como nação soberana”, destacou.

Ao longo da reunião, Lula orientou seus ministros a incorporarem esse posicionamento em suas falas e ações, lembrando que a defesa da soberania deve ser um princípio inegociável em todas as áreas da gestão. O episódio com os Estados Unidos, segundo o presidente, deve servir como exemplo da importância de o país reafirmar sua autonomia e sua dignidade no cenário internacional.

O encontro, que também tratou de pautas administrativas e políticas internas, ficou marcado pelo tom político do presidente, que buscou unificar o discurso do governo em torno da defesa da independência nacional. Lula ainda sinalizou que o debate sobre soberania será central nas próximas agendas, tanto no campo diplomático quanto no campo interno, reforçando a ideia de que o Brasil precisa se afirmar como um ator protagonista, e não submisso, no diálogo global.

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