Ângelo Coronel comenta cenário político e reafirma disposição para 2026

O senador Ângelo Coronel (PSD-BA) participou nesta quinta-feira (2) da solenidade de entrega da Comenda 2 de Julho ao comunicador Zé Eduardo e, em entrevista, falou sobre o atual cenário político na Bahia e em Brasília. Coronel afirmou estar mais “off” nos últimos dias em relação às articulações internas de seu partido, mas destacou que acompanha os debates e continua cumprindo agenda intensa tanto em Salvador quanto no interior.
De acordo com o senador, as reuniões recentes da bancada do PSD com o governador Jerônimo Rodrigues foram positivas para alinhar pontos que estavam em aberto. Coronel ressaltou que mantém a prática de receber lideranças em sua residência e em Brasília, sem necessariamente vincular esses encontros ao processo eleitoral. “Sempre recebi pessoas, independente de eleição. Hoje é mais publicizado, mas não vou impedir que divulguem. O importante é seguir trabalhando na Bahia e prestando contas ao povo que me elegeu em 2018”, afirmou.
Questionado sobre 2026, Coronel reiterou que está à disposição da população baiana para buscar a renovação do seu mandato. Para ele, os desejos individuais de lideranças – como os de Jaques Wagner e Rui Costa, que também se colocam como opções ao Senado – fazem parte do processo democrático. “Cada um tem seus desejos. Eu desejo continuar senador, Wagner deseja disputar, Rui também. Isso é natural. Agora, cabe ao povo decidir nas urnas quem deve representar a Bahia”, destacou.
O senador também comentou sobre sua postura em votações no Congresso, especialmente no caso da chamada PEC da Blindagem, quando declarou voto contrário apenas dias após a apreciação. Coronel explicou que aguardou a publicação da matéria para compreender as mudanças ocorridas durante a votação e, então, firmar posição. “Graças a Deus tomei a posição correta”, disse.
Por fim, Ângelo Coronel reforçou sua linha de independência em relação ao governo federal, embora o PSD componha a base do presidente Lula. Ele afirmou que continuará apoiando projetos que tragam benefícios para o país, sem se prender a obrigações partidárias em pautas polêmicas. “Projetos bons para o Brasil devem ser apoiados. Não é porque estamos na base que precisamos votar tudo. Cada matéria deve ser analisada com responsabilidade”, concluiu.