Não temos como prevenir, diz delegada sobre casos de ataques com seringa

Os ataques com seringa registrados nos últimos dias tem assustado bastante a população. De acordo com a Polícia Civil, 16 ocorrências foram registradas, sendo uma delas em Lauro de Freitas, uma em Feira de Santana, e as demais em Salvador.

Em entrevista a rádio “Metrópole”, na manhã desta quinta-feira (27), Fernanda Porfírio de Souza, diretora do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), informou que a polícia não tem com prevenir casos dessa natureza. “É uma situação de efeito surpresa, é a mesma coisa de você está em uma sinaleira na rua e uma pessoa vir colocar um vidro em seu pescoço”, disse.

Apesar disso, um grupo de investigação foi criado para apurar os casos, informou a delegada.”Uma equipe de investigação foi designada para deslocar-se imediatamente até as unidades de saúde, para entrevistar pessoas que procurarem atendimento informando terem sido vítimas. Além disso, estamos verificando a existência de câmeras de monitoramento nos locais onde foram relatados os ataques”. Ainda segundo a delegada, perícias realizadas detectaram que em uma das seringas possuía café e outra, água com anilina vermelha.
 
Quem for flagrado agredindo outra pessoa com seringa poderá ser indiciado por até três crimes, sendo eles lesão corporal, com pena de três meses a um ano de detenção; por disseminar doença ou praga, cuja pena de reclusão pode chegar a quatro anos; e por causar perigo de contágio de moléstia grave, com pena de um a quatro anos.

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