Operação USG: Polícia desmonta esquema milionário de corrupção na Saúde Pública da Bahia e do Piauí
A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta terça-feira (18), a segunda fase da Operação USG, que investiga um esquema de desvio de recursos públicos e fraudes em contratos de saúde envolvendo médicos, ex-secretários municipais, agentes políticos e clínicas particulares.
A ação é conduzida pelo Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco-LD) e pela Delegacia Estadual de Combate à Corrupção (DECCOR), com cumprimento de mandados judiciais em municípios da Bahia e do Piauí.
🔎 Como funcionava o esquema
As investigações identificaram uma estrutura organizada, que utilizava:
• clínicas de fachada,
• contratos superfaturados,
• plantões fictícios,
• exames nunca realizados,
• listas com dados falsos de pacientes,
• notas fiscais manipuladas para justificar atendimentos que não existiram.
O grupo teria desviado mais de R$ 12 milhões por meio dessas práticas ilícitas.
🧾 Medidas judiciais desta fase
Além do cumprimento de mandados de busca e apreensão, a operação também determinou:
• bloqueio de contas bancárias,
• sequestro de bens dos investigados,
• intervenção em três clínicas usadas na estrutura da organização.
📂 Origem da segunda etapa
Esta nova fase foi desencadeada após a análise de documentos e mídias apreendidas na primeira etapa da Operação USG, realizada em dezembro de 2024. O material coletado forneceu indícios suficientes para ampliar a investigação e identificar novos envolvidos.
👮♂️ Força-tarefa
Participam da operação cerca de 80 policiais civis, atuando por meio de:
• Draco-LD
• DECCOR
• 11ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Barreiras/BA)
• Polícia Civil do Piauí
