O que vão dizer os que atacavam Crivella e, agora, o aplaudem no palanque?

 

Marcelo Crivella ganhou a eleição para prefeito do Rio com seus aliados, e dobrou a língua dos que o acusavam, fazendo com que eles aplaudissem no palanque aqueles que eram por eles acusados.

Pobre de um país que tem na sua juventude líderes que enganam seus liderados com discursos falsos, cínicos e hipócritas, como esses jovens políticos fizeram quando atacaram a igreja Universal, como esses jovens políticos fizeram quando atacaram Crivella no primeiro turno, dizendo que ele era chefe de seita e levaria para o Rio de Janeiro a igreja Universal. Como esses jovens políticos fizeram quando atacaram Anthony Garotinho por apoiar Crivella.

No palanque, o que mais impressionava aqueles que acompanharam a campanha de Crivella desde o primeiro turno foi a cara de sabujo que aqueles senhores tinham, aplaudindo com entusiasmo Clarissa Garotinho, apontada por Crivella como “a grande líder da campanha”.

Como vão ficar agora? Vão compor com a igreja Universal que eles diziam que governaria o Rio? Ou não, vão dizer para o povo que se enganaram ou mentiram?

Seus poucos eleitores esperam deles um comunicado.

Não adianta virem com o passaporte da fisiologia para entrar no governo dizendo que Crivella se comprometeu a fazer o que eles querem. O povo não é mais bobo, não se engana. O povo sabe que eles farão com Crivella o que fizeram com Eduardo Paes e Sérgio Cabral. Num primeiro momento, assistiram a tudo. Se participaram ou não diretamente, é um problema da Justiça, mas se participaram por omissão, é um problema lógico. 

E quando chegar o momento das próximas eleições e não forem indicados por Crivella para cargos majoritários, farão com ele o que fizeram com Paes e Cabral, para se tornarem líderes modernos. Mas daqui a quatro anos, serão líderes decadentes por terem uma postura pior do que os velhos políticos do passado que, mesmo fazendo acordos, eram lideranças. 

Esses, nem liderança são.