Se for demitido por Temer, Geddel pode cair nas mãos de Sérgio Moro

A Comissão de Ética Pública da Presidência da República vai analisar, nesta segunda-feira (21), se abre ou não processo para investigar a conduta de Geddel Vieira Lima. Diante da situação delicada que está vivendo desde a demissão do ministro da Cultura, Marcelo Calero, Geddel, que atualmente é ministro da Secretaria de Governo de Michel Temer, pode ter que deixar o posto.

Se sair do Palácio do Planalto, o peemedebista perderá o chamado foro privilegiado – benefício concedido a autoridades do Executivo Federal e parlamentares da Câmara e do Senado que lhes confere o direito de serem julgados apenas pelo STF – e pode voltar a ficar nas mãos do juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pela Operação Lava Jato.

Isso porque Geddel já foi citado pelo delator Lucio Funaro, ligado ao ex-deputado Eduardo Cunha e que chamou o atual ministro de “boca de jacaré”. Segundo Funaro, Geddel era “boca de jacaré” por tentar conseguir uma transação do FI-FGTS (fundo de investimento do FGTS) que totalizou RS$ 330 milhões que o favoreceria. Segundo Funaro, Geddel “é boca de jacaré para receber e carneirinho para trabalhar e ainda reclamão”.

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