Policiais civis da Bahia paralisam as atividades

Todas as categorias da Polícia Civil do Estado da Bahia e o DPT (Departamento de Polícia Técnica) irão paralisar as atividades por 24 horas, nesta sexta-feira (2), conforme deliberação da Assembleia Unificada que ocorreu no dia 25 de novembro, na Faculdade Visconde de Cairu.

Por meio de nota, o Sindpoc (Sindicato da Polícia Civil do Estado da Bahia) informou que delegados, investigadores, escrivães, peritos criminais, peritos técnicos, médicos legistas e odontos, a partir das 9h, vão realizar um ato público em frente ao Coin (Centro de Operação e Inteligência), localizado no CAB (Centro Administrativo da Bahia), onde será feito um protesto em repúdio à precariedade e falta de estrutura das unidades policiais e em defesa do Anteprojeto de Reestruturação Salarial das Carreiras. Os serviços essenciais serão mantidos de acordo com o percentual exigido por Lei.

Segundo o presidente do Sindpoc, Marcos Maurício, destaca que 90% das delegacias do Estado estão inadequadas, com condições de extrema precariedade e diversas delegacias foram instaladas em casas residenciais. Maurício esclarece que o objetivo da paralisação é chamar atenção da sociedade e do governo em relação à situação caótica da Polícia Civil.

Já o presidente do ADPEB (Sindicato dos Delegados de Polícia da Bahia), Fábio Lordello, disse que, na tabela salarial, a nível nacional, a Polícia Civil baiana possui a pior remuneração do Brasil. Lordello explica que a partir de sábado (3) a categoria irá trabalhar sob o regime de Operação Padrão, ou seja, a categoria só vai executar as atividades que estiverem com todas as condições de trabalho exigidas por Lei.

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