Professores de Simões Filho protestam por falta de salários

Cerca de 100 professores efetivos decidiram acampar dentro da Prefeitura Municipal de Simões Filho na manhã desta última segunda-feira (26). Segundos eles o motivo da manifestação é a falta dos pagamentos referente ao mês de dezembro e referente ao 13º salário que deveria ter sido pago parte em junho e o restante no último dia 20 conforme prazo estipulado por lei.

A classe  também reivindica o comprimimento do acordo feito há mais de 6 meses, pelo prefeito, que também não foi feito. Em conversa com nossa equipe de reportagem alguns professores afirmam que boa parte dos professores e funcionários nomeados já receberam os salários e somente os efetivos estão com os pagamentos atrasados.  “O salário deles já foi pago e a gente nada, passei o natal sem um centavo no bolso. Como pode isso?. Todos os dias falam que vão pagar e nada” reclama um dos professores.

Uma professora que não se identificou  e que se estava bastante revoltada falou sobre  a verdadeira situação da educação do município. “Há quatro anos que a educação de Simões Filho vive na UTI, tem escola que não tem condições de funcionar, já cheguei a levar material de limpeza para limpar a escola. Esse governo nunca teve educação como prioridade. A classe de professores efetivos sempre foi massacrada” Afirma ela.

Uma outra profissional de ensino relatou à nossa reportagem que sábado (24), foi depositado o salário na conta dos nomeados da  educação. “Quero deixar claro que foi pago o s salários dos nomeados que tem vínculo com ‘eles’, esse foi pago, já os professores nada”, desabafou  ela.

Ainda segundo essa professora a classe ficou 42 dias em greve e depois foi chamada para fazer um acordo entre a classe e o sindicato junto com o prefeito Eduardo Alencar, para parcelar  os atrasados em 24 meses ele prometeu também um reajuste de R$ 30,00 no auxílio alimentação, mas nada foi repassado. “Ele não cumpriu nada por isso vamos acampar aqui na prefeitura e só vamos sair quando tudo estiver resolvido”, disse a professora.

 

Por Ana Costa

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