Se ligue! Oito doenças para você se prevenir antes que perca o Carnaval de Salvador

Baladas, ensaios, praias, festas populares e carnaval são algumas entre várias opções de lazer que baianos e turistas podem desfrutar no verão de Salvador. Se não faltarem energia, disposição e dinheiro no bolso, uma programação pode terminar, momentos antes do início da outra.

Porém, todo cuidado com a saúde é pouco nessa hora! O ritmo frenético da estação mais badalada do ano, na capital baiana, pode ser responsável pelo desencadeamento de algumas doenças típicas da ocasião.

De acordo com o infectologista Claudilson Bastos, o estresse gerado pelo desgaste físico e má alimentação que, frequentemente, ocorrem deixam o organismo vulnerável e suscetível a contrair algumas enfermidades. Em entrevista, o médico chamou a atenção para algumas doenças.

Confira, oito delas lembradas pelo especialista.

GRIPE

Mais comum entre as enfermidades, a síndrome gripal, segundo Bastos, dissemina facilmente em locais de grandes aglomerações. A situação não é rara em Salvador, onde acontecem várias festas com muito apelo popular. Aliado às concentrações, a pessoa pode, ainda, estar com baixa hidratação e favorecer a evolução do quadro.

HEPATITE A

A doença ataca o fígado e provoca náuseas e vômitos, além de deixar a pele e os olhos amarelados. O médico adverte que uma das formas de transmissão é oral e recomenda muito cuidado ao ingerir água e alimentos de origens desconhecidas. “É bom estar atento às condições de higiene de comidas naturais, principalmente, frutas e legumes”, orientou. A prevenção pode ser feita através da vacinação.

LEPTOSPIROSE

Causada por uma bactéria encontrada na urina de ratos, a doença causa sintomas como febre e intensa dor muscular. O médico ressaltou que as famosas chuvas de verão proporcionam, em alguns locais, problemas no saneamento básico, gerando alagamentos que podem facilitar o contato das pessoas com o agente transmissor. Se não tratada, a enfermidade pode evoluir para um quadro grave de insuficiência renal.
ZIKA, CHIKUNGUNYA E DENGUE

O trio de males causados pela presença do Aedes aegypti é também freqüente no verão. “O acúmulo de águas das chuvas favorece a proliferação do mosquito que pode transmitir essas doenças”, adverte Bastos. As enfermidades causam febres e dores musculares em intensidades diferentes. A melhor forma de evitar é combatendo o transmissor do vírus.

DESIDRATAÇÃO

Exposição demasiada ao sol e baixa ingestão de líquidos, principalmente água, são apontadas pelo médico como causas da desidratação. É recomendado que uma pessoa adulta consuma, diariamente, cerca de um litro e meio de água para manter o corpo hidratado. A medida deve ser intensificada sempre nos momentos de grandes desgastes para evitar problemas como securas da boca e pele, que podem evoluir para outras complicações.

MICOSES

A proliferação de fungos causadores de micoses acontece normalmente quando há a combinação de calor e umidade. O especialista lembrou que nas praias e academias, locais bem frequentados no verão, a probabilidade da ocorrência se torna um pouco maior. As micoses são infecções que provocam coceira e manchas na pele. Manter o corpo seco ou não permanecer por muito tempo com roupas molhadas são condições para evitar a doença.

MENINGITE

O médico chamou a atenção para esta grave doença contagiosa, transmitida por via aérea, e causada de forma viral ou bacteriana. A meningite pode ser contraída em locais de grandes aglomerações. “Uma inflamação na garganta de uma pessoa pode servir de porta de entrada para a doença”, ressalta Bastos. Febre alta, dor de cabeça forte, náusea, vômito e rigidez do pescoço são alguns dos sintomas apresentados. A prevenção de alguns tipos de meningite pode ser feita através da vacinação.

BICHO GEOGRÁFICO (PARASITOSE)

O causador dessa doença é um parasita que pode ser encontrado nas fezes caninas. “Os casos mais comuns de contaminação da parasitose ocorrem nas praias, já que alguns proprietários de cachorros levam seus bichos de estimação para o local, proporcionando a disseminação”, informou o especialista. Em contato com a pele humana, a larva causa lesões avermelhadas que provocam coceira e formam um contorno tortuoso, semelhante a um mapa. O tratamento é feito com ingestão da dose única de um vermífugo.

Fonte: aratuonline

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