Candeias: prefeito afirma que tem obrigação de zelar pelo povo 

Na abertura dos trabalhos legislativos de 2017, hoje, 16, em sessão na Câmara Municipal de Candeias, presidida pelo vereador Fernando Calmon, o prefeito Pitagoras Ibiapina, ratificou todos os itens do Plano de Governo divulgado na campanha eleitoral e fez questão de lembrar as dificuldades que vem enfrentando nas questões administrativa, financeira e de organização que encontrou na Prefeitura, mas que vai com a ajuda de todos superar para o bem dos mais de 90 mil moradores da Cidade da Luzes.
Na fala, Dr. Pitagoras afirmou: “acordo a cada dia com a esperança e a força de vontade para trabalhar e desenvolver ações que contemplem não um ou dez cidadãos, ou somente aqueles que me apoiaram, mas ações que venham mudar a realidade de toda a população da nossa cidade. Toda a minha dedicação, desde o abrir até o fechar das portas da Prefeitura, é para garantir ao povo um prefeito zeloso no trato da máquina pública e um fiel defensor da nossa cidade”.


Item a item, o prefeito citou temas importantes como educação, saúde, infraestrutura, lazer, esporte, cultura e serviços que precisam melhorar substancialmente para atender as demandas e necessidades de um povo que clama há anos por melhores serviços e qualidade de vida.
Para um auditório lotado, inclusive com a presença de todos os secretários, subsecretários e simpatizantes, Dr. Pitagoras enfatizou ser indispensável o apoio da Câmara, de todos os 17 vereadores, pela responsabilidade que tem cada um dos Poderes – Executivo e Legislativo – na condução dos destinos de Candeias.
Heresia inconveniente


O momento constrangedor foi quando o presidente da Câmara pediu ao vereador no primeiro mandato, Irmão Gérson, que fizesse a “Oração do Dia” como é de praxe em todo começo de sessões.
Ao invés de se ater a Oração, como todos esperaram e se prepararam, o “irmão” acusou o prefeito de “extrapolar” ao dizer no discurso, que já havia recebido, “que vai se pautar na Bíblia”.
Para o vereador, que precisa melhorar a pronúncia e a concordância verbal urgentemente, era um absurdo o prefeito, a quem se declara “opositor”, não citar Deus e sim a Bíblia.
Desatento ou por conveniência, o edil não leu que logo após cumprimentar todos, o discurso pedia a “proteção de Deus”.
Por educação, a plateia atônita ouviu a “oração-discurso político-partidário” impróprio e inadequado, e alguns até vaiaram.
Fica a lição ao “desatento” que tudo deve ter hora e lugar. Que ele volte e ler a Bíblia com mais frequência, pregue e pratique e entenda o que a leitura.
Delicadamente, o prefeito improvisou e alertou sobre o “equívoco maldoso” do vereador e lembrou: “Deixe Lodebar para trás e nunca mais retorne para lá; você não precisa mais disso. Jesus já pagou o preço, sofreu em nosso lugar, para quê”.
O vereador não teve os 15min de fama que esperava. A irritação e a indignação foram de todos.

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