Centro de referência da Cultura Afro-brasileiro de Portão era ser um local de intercâmbio com países africanos

 Centro de referência da Cultura Afro-brasileiro de Portão era ser um local de intercâmbio com países africanos

O Centro de referência da Cultura Afro-brasileiro de Lauro de Freitas era para ser um local de intercâmbio do Brasil com países africanos
O Terminal Turístico de Portão nunca foi utilizado da forma correta, explicou o vereador Emanuel Carvalho, que através do Requerimento n. 090/2017, requereu da prefeitura de Lauro de Freitas e dos órgãos competentes o retorno do Centro ao seu projeto original a qual foi destinado como ‘Centro Afro-brasileiro de relações com países africanos e referência da cultura negra no Estado da Bahia’. 
Além de ter sido desviado de sua função o centro sofre com o descaso, o que deveria ser um ponto turístico e uma sede de intercâmbio, está declinado com a falta de preservação, precisando de uma intervenção urgentemente. “Os moradores de Lauro de Freitas não conhecem a verdadeira finalidade do Centro de Cultura Afro-brasileiro, que foi construído pelo ex-prefeito Roberto Muniz, com o intuito de criar um intercâmbio entre o Brasil e países africanos”, alertou Emanuel. 
O Centro foi pensado de forma nobre e com a estratégia de atrair embaixadas de países africanos, disse o vereador, explicando ainda, que existem países da África mais desenvolvidos que o Brasil, “um grande exemplo é a África do Sul, que sediou uma Copa do Mundo com brilhantismo. Muitas vezes por falta de informação pensamos que a África é uma selva ou um continente onde as nações são miseráveis. Não, lá tem países organizados com nível intelectual e mercadológico avançado”, disse o parlamentar durante o seu discurso. 
O resgate do projeto é um marco, não apenas para Lauro de Freitas, mas para o Brasil. “Infelizmente num passado distante o centro foi transformado num gabinete para o vice-prefeito e local de reuniões, depois, em área administrativa da prefeitura, sediando a Secretaria Municipal de Cultura, acho que a Secult deve ficar lá, mas não podemos perder a oportunidade de trabalhar com as questões da preservação de nossas raízes étnicas e a possibilidade de sermos a linha de intercâmbio com a África”, defendeu o vereador Emanuel Carvalho.

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