Temer pode ter cometido prevaricação ao não comunicar crime de Joesley
O presidente Michel Temer (PMDB) cometeu, em tese, o crime de prevaricação ao deixar de informar as autoridades policiais que o dono da JBS, Joesley Batista, tinha relações com dois juízes e um procurador em Brasília com o objetivo de obstruir ações da Justiça.
Os juízes e o procurador atuavam na Operação Greenfield, que investiga fraudes em fundos de pensão. A conversa entre o empresário e o presidente no Palácio do Jaburu revela que o peemedebista tomou conhecimento de um plano para destituir um procurador da República que investigava a JBS, mas não reagiu de forma contrária à estratégia.
O crime de prevaricação ocorre quando um funcionário público deixa de comunicar um crime que presenciou ou teve conhecimento.