‘Olha o Bolso’: especialista orienta consumidores a não caírem em falsas ofertas na Black Friday

 ‘Olha o Bolso’: especialista orienta consumidores a não caírem em falsas ofertas na Black Friday

O “Olha o Bolso” desta sexta-feira (24) orientou os consumidores a não caírem nas ciladas da Black Friday. Apesar da data ser oficialmente hoje, muitas lojas começaram a anunciar as ofertas há semanas. Diante das promoções, a Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), monitorou o preço de mais de 800 produtos em 42 lojas online diferentes desde dezembro do ano passado.

Os pesquisadores focaram em três produtos que costumam registrar bastante procura: smartphone, televisão e fritadeira sem óleo. Alguns dos valores analisados surpreenderam os pesquisadores.

No dia 13 de novembro, na semana anterior a Black Friday, o preço mais barato para um modelo de uma marca de TV foi de R$1.699. Em setembro, esse mesmo aparelho saía por R$1.499, 200 reais a menos.

O mesmo aconteceu com a fritadeira sem óleo que, no dia 13 de novembro, tinha o modelo mais em conta por R$ 224,32. Dias antes o valor era de R$189,05.

Em julho, um modelo de smartphone custava – na loja mais barata – R$ 861,52. No mês da Black Friday, chegou a R$ 899,90, uma diferença de quase 40 reais.

O especialista em economia da Proteste Henrique Lian tirou dúvidas e orintou consumidores sobre como identificar um golpe, principalmente pela internet:

“Tem várias perguntas que a gente tem que responder. Primeiro: essa loja existe? Claro, existem lojas mega conhecidas, mas se você nunca ouviu falar, você pode desconfiar de que é uma loja de fachada. Então, a melhor maneira é ver se ela contém um endereço, um telefone, um e-mail e o seu CNPJ. E você pode verificar esse CNPJ no site da Receita Federal pra ver se aquela loja virtual existe e se ela está ativa. Uma segunda preocupação é se a loja é séria. Também existem na internet várias listagens de lojas que deram problema ou golpe no consumidor. Depois você tem que saber se o método de pagamento desse site é seguro.”

Outra dica é também buscar lojas online com o selo Black Friday legal, criada pela Proteste no ano passado, e que assegura a confiabilidade dos descontos ofertados.

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