Luislinda Valois deixa cargos vagos e entra na mira da PGR
A Procuradoria-Geral da República (PGR) analisará denúncia apresentada contra a ministra baiana Luislinda Valois. Segundo a coluna do Estadão, a chefe dos Direitos Humanos é acusada de “omissão e gestão irresponsável”.
O pedido foi formulado pelo Fórum Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, que reúne cerca de mil instituições da sociedade civil. A entidade alega que vários cargos não foram preenchidos pela ministra, o que afeta os trabalhos da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, e acusa a ministra de “atuar de forma persecutória contra servidores do ministério”.
Segundo a publicação, 22 cargos de chefia estão vagos. Na Secretaria de Igualdade Racial, área sensível a Luislinda, seis pastas estão sem gestores.
Na denúncia encaminhada à procuradora dos Direitos do Cidadão Deborah Duprat, o fórum informa que tentou dialogar com a ministra, mas ela alegou que “tais cargos pertencem ao presidente da República”.
“O que causa estranheza e sugestão de que estão sendo seguradas para eventuais trocas políticas que beneficiariam os interesses pessoais do presidente”, diz o documento.