Novo chefe da PF, Rogério Galloro comandou operação na Copa e Olimpíada

 Novo chefe da PF, Rogério Galloro comandou operação na Copa e Olimpíada

O secretário nacional de Justiça, Rogério Galloro, escolhido para substituir Fernando Segovia na direção da Polícia Federal não chega a ser avesso à imprensa, mas faz da discrição uma de suas principais virtudes. Nos últimos anos ele foi o vice-diretor da Polícia Federal, uma sombra do ex-diretor Leandro Daiello. Ainda assim, se manteve longe de polêmica, inclusive nos momentos mais turbulentos da Operação Lava-Jato. Como vice-diretor, cabia a Galloro cuidar da parte operacional da instituição.

Galloro ambicionava o cargo de comando da PF antes mesmo da ascensão de Daiello. Preterido pelo ex-ministro José Eduardo Cardozo, seguiu em frente sem reclamar. Não se queixou nem mesmo quando, em novembro passado, viu Segovia tomar a dianteira e assumir o cargo que, até aquele momento, parecia dele. Galloro era o preferido de Daiello e contava com apoio do ministro da Justiça, Torquato Jardim. Na contramão das expectativas, o presidente Michel Temer optou por Segovia e fez Galloro esperar por mais três meses.

Ele já foi superintendente da PF em Goiás e diretor de Administração e Logística da PF. Foi na gestão dele que a polícia começou a modernizar a emissão de passaportes. Galloro também foi adido policial na embaixada do Brasil em Washington. Comandou ainda as forças da PF durante a Copa do Mundo e a Olimpíada. Com a demissão de Daiello, foi chamado para comandar a Secretaria Nacional de Justiça, cargo que ocupava desde 22 de novembro passado.

Em nota, a Federação Nacional dos Policiais Federais diz que vê com naturalidade a chegada de Galloro ao cargo máximo da PF.

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