‘Não entramos em pânico’, afirma casal que sumiu ao praticar stand up paddle

 ‘Não entramos em pânico’, afirma casal que sumiu ao praticar stand up paddle

O casal que desapareceu neste sábado (10) enquanto fazia stand up paddle na praia do Porto da Barra, em Salvador, disse que manter a calma foi o que mais ajudou a evitar o pior quando estavam em alto-mar. Os dois foram resgatados por volta das 10h deste domingo, próximo à praia de Aratuba, na Ilha de Itaparica, por um catamarã que faz a travessia Salvador-Morro de São Paulo.

Segundo o G1, André Vinicius Farias Souza e Rita Maria de Sales chegaram em Salvador às 13h deste domingo, trazidos pelo navio-Patrulha Gravataí da Marinha do Brasil. O local onde eles foram achados fica a 16 quilômetros da praia da Barra.

“A gente deslizou [no mar] e, por conta da correnteza, com a maré ficou difícil de voltar. Fomos levados pra longe, então a gente preferiu ficar tranquilo sem fazer muito esforço, esperando uma ajuda que a gente não sabia se vinha. Em determinado momento eu avistei um navio e resolvi remar até ele”, contou Geraldo, amigo do casal, que foi resgatado ainda na noite de sábado. 

Os três praticavam o esporte juntos, no Porto da Barra. Eles alugaram as pranchas do esporte na praia e foram arrastados para fora do limite da Baía de Todos-os-Santos, por volta das 18h. Geraldo relatou que remou por cerca de 1h até chegar a uma embarcação, onde pediu ajuda no resgate dele e dos companheiros. “Aí eu fui com a Marinha procurar meus amigos. Fomos com duas lanchas da Capitania dos Portos, mas não conseguimos encontrar eles dois”, relembrou.

Após ser retirado do mar, o casal foi levado para o Gravataí, que tinha uma equipe médica a bordo. Os dois foram atendidos e precisaram tomar soro diretamente na veia, porque estavam parcialmente desidratados.

Apesar de terem passado a noite em cima de pranchas, em alto-mar, Rita e André foram resgatados em boas condições de saúde e tranquilos. “Tentamos o tempo todo manter o nível de consciência para não entrar em desespero”, disse Rita.

“Foi muito difícil [virar a noite no mar], mas graças a Deus a gente passou por isso e deu tudo certo. Quando começou a chegar em alto-mar ficamos preocupados, por conta das ondas altas. Não entramos em pânico, ficamos tranquilos. Era só questão de saber quando ia chegar o resgate. Nós fizemos questão de nos manter juntos para nos ajudar”, avaliou André, em entrevista rápida à imprensa. 

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