O uso do WhatsApp em benefício do setor da saúde
Parte da rotina de mais de 100 milhões de brasileiros, o WhatsApp hoje é uma plataforma de conexão que comporta a troca de mensagens em vários diversos setores da sociedade, principalmente aqueles que exigem mais agilidade na comunicação, como no caso da saúde.
Por oferecer um sistema que privilegia a privacidade e a segurança das mensagens dos usuários, o WhatsApp tem sido usado por muitos profissionais de saúde do município Lauro de Freitas, seja para conversar com seus pacientes, ou para participar de discussões com outros profissionais, como o clínico médico Dr. Everton Mendes faz após atender seus pacientes no P.A Nelson Barros no centro do município. O doutor Everton constantemente, via WhatsApp dos pais de seus pacientes, procura sempre informações sobre o estado de saúde das crianças e jovens que atendeu.
Dr. Everton Mendes é o pioneiro no uso do aplicativo no município de Lauro de Freitas, depois que ele levou este aplicativo de forma inteligente e eficaz, diversos outros médicos e profissionais de saúde passaram a utilizar esta ferramenta.
Segundo uma pesquisa realizada pela consultoria britânica Cello Health Insigh, 87% dos médicos brasileiros usam o WhatsApp para conversar com pacientes. “O WhatsApp oferece um serviço rápido, seguro e confiável, e as pessoas confiam na tecnologia para lidar com questões tão importantes como a saúde, por meio do aplicativo”, disse Jan Koum e Brian Acton, fundadores WhatsApp.
Alguns casos em que WhatsApp é utilizado no setor da saúde
Grupo de mães de bebês com microcefalia – WhatsApp se tornou uma ferramenta para conectar mães com bebês com diagnóstico de microcefalia. O grupo no WhatsApp tem mais de 60 mães, que estão constantemente conversando sobre suas rotinas e também agendando encontro entre elas.
Uma psicóloga disse que tem observado que as mães que fazer parte de uma rede de compartilhamento e ajuda como um grupo no WhatsApp estão enfrentando as circunstâncias com mais resiliência. Além disse, uma ginecologista foi convidada por uma paciente para ser membro do grupo.
O doutor disse que até agora ele não viu nenhuma informação médica crítica ser disseminada nas conversas e que o grupo tem aberto seus olhos sobre o atraso que as mães enfrentam no agendamento de consultas e exames e ainda suas dificuldades com a aquisição de fraldas e alimentação adequada.
Grupo de Médicos e pesquisadores sobre Chikungunya e Zika Virus
O WhatsApp tem colaborado na discussão entre médicos que pesquisam o vírus Chikungunya. Após um grande número de relatos de pacientes com manchas vermelhas, coceira e dores nas articulações decidiu consultar colegas para saber se o fenômeno se repetia em outros lugares.
Um outro pesquisador, respondeu a questão no grupo do WhatsApp comentando sobre a possibilidade de ser Zika, e partir daí os médicos começaram a evoluir o debate e os estudos sobre a emergência do vírus e seus desdobramentos.
A facilidade de comunicação pelo aplicativo trouxe agilidade para a troca de informações que poderia levar meses, se dependesse de encontros de médicos em eventos profissionais.
Canais no WhatsApp para combate à dengue
A praticidade no envio de mensagens, fotos, vídeos e localização também permiti que a população disponibilizem canais no WhatsApp para receber informações da população sobre focos de dengue.
Os canais recebem denúncias e pedidos de vistoria nas residências a partir do envio de fotos e vídeos de terrenos baldios ou casas abandonadas que possam conter focos do mosquito Aedes Aegypti.
O envio das mensagens colabora com a Vigilância Sanitária que a partir das informações enviadas já vai até o foco com os equipamentos necessários e número adequado de agentes.
Segundo a prefeitura, em um ano o canal chamado DengueZap já solucionou 1361 chamados enviados pelo aplicativo.
Grupo de Médicos Traumatologistas
Por ocasião da Copa, em 2014, a Sociedade Brasileira de Atendimento Integrado ao Traumatizado (SBAIT) criou um grupo no aplicativo reunindo médicos profissionais como cirurgiões, intensivistas, anestesistas e pediatras da rede pública e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Criado pensando em possíveis casos de acidentes com turistas, ações terroristas e conflitos entre ativistas e forças públicas, o grupo continua ativo após dois anos do termino do campeonato e conta com médicos de 73 cidades no país que trocam informações com fotos e vídeos visando atender melhor e mais rápidos os pacientes de suas regiões.
É isso amigos, o WhatsApp também salva vidas.