Coronavírus: Brasil tem 647 casos, 7 mortes e transmissão sustentada

 Coronavírus: Brasil tem 647 casos, 7 mortes e transmissão sustentada

Ministério da Saúde divulgou ontem (quinta-feira, 19) um novo balanço de casos confirmados de novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil. Os principais dados são:

6 mortes, já são ao todo 7 mortes relatadas pelas secretarias
621 casos confirmados, eram 428 na quarta-feira (18)
A Maioria está em dois estados: SP tem 286 e o Rio de Janeiro, 65.

Segundo levantamento do G1 junto às secretarias estaduais de saúde, havia 647 casos confirmados até 20h. O número é diferente porque dados estaduais foram divulgados após o fechamento do balanço federal, que ocorreu às 15h.

Transmissão comunitária:

De acordo com o ministério, há transmissão comunitária em algumas áreas do país. A pasta cita dois estados, três capitais e uma região de um estado no Sul. A transmissão comunitária ou sustentada é aquela quando não é possível rastrear qual a origem da infecção, indicando que o vírus circula entre pessoas que não viajaram ou tiveram contato com quem esteve no exterior.

A transmissão comunitária está configurada nos estados de São Paulo e de Pernambuco. Além disso, ocorre isoladamente em três capitais: Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre (além das capitais de SP e PE, já incluídas acima).

Por fim, a pasta também considera o mesmo status apenas para o sul de Santa Catarina, mais especificamente a região da cidade de Tubarão. A declaração não vale para todo o estado.

Novos protocolos: mudança em postos:

De acordo com o ministério, diante dos casos de transmissão comunitária estarem presentes em mais regiões, novas medidas serão adotadas em postos de saúde. Quando houver a transmissão comunitária no estado ou cidade, eles devem seguir o seguinte protocolo de atendimento:

Pessoas com febre + tosse ou dor de garganta ou dificuldade respiratória receberão máscaras
Serão encaminhadas a uma sala para isolamento respiratório por recepcionista ou agentes comunitários de saúde
Prioridade para grupos vulneráveis: pessoas acima de 60 anos, pacientes com doenças crônicas, imunossuprimidos, gestantes e puérperas até 45 dias após o parto
Governo anunciou um 0800 nacional para médicos e enfermeiros tirarem dúvidas
Distanciamento social para idosos
De acordo com o secretário de Atenção Primária à Saúde, Erno Harzheim, recomenda que idosos acima de 60 anos – considerado como grupo de risco, façam distanciamento social perante a pandemia do novo coronavírus no Brasil.

“Recomendação é que os idosos só saiam de casa para atividades essenciais, comprar itens essenciais da sua vida, ir no mercado, na farmácia e em serviços de saúde ”, declarou o secretário.
Segundo o secretário, o isolamento domiciliar e o distanciamento social são “muito mais eficaz” do que fechar escolas, diminuir o trânsito de pessoas e fechar comércios.

“As pessoas ficam 14 dias em casa e depois voltam a sua vida normal, enquanto isso a gente vai ter circulação de pessoas que estarão isoladas, enquanto outras estarão mantendo as suas atividades normais” – Erno Harzheim, secretário de Atenção Primária à Saúde
Idosos devem seguir o seguinte protocolo para prevenção:

Todas as pessoas com mais de 60 anos deverão evitar comparecimento ao trabalho ou demais ambientes fechados;
Empregadores devem buscar adaptar-se a essa solicitação;
Recomendação de sair de casa apenas para atividades essenciais (mercado, farmácia, serviços de saúde), que não possam ser realizadas por outra pessoa do domicílio/cuidador;
Comunidades, vizinhos, grupos de amigos são incentivados a organizarem-se para que as pessoas com mais 60 anos recebam seus bens de primeira necessidade sem precisar sair de casa.

Casos pelos estados
Na região Norte, há casos nos seguintes estados: Acre (3), Amazonas (3), Pará (1) e Tocantins (1). No Nordeste, há casos nos seguintes estados Alagoas (4), Bahia (30), Ceará (20), Paraíba (1), Pernambuco (28), Rio Grande do Norte (1) e Sergipe (6).

No Sudeste, Espírito Santo (11), Minas Gerais (29), Rio de Janeiro (65) e São Paulo (286). Na região Centro-Oeste, Distrito Federal (42), Goiás (12), Mato Grosso do Sul (7). Na região Sul, Paraná (23), Santa Catarina (20) e Rio Grande do Sul (28).

Fonte: Ministério da Saúde, com informações

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