A pedido de Toffoli, PGR abre investigação sobre ataque ao Supremo

 A pedido de Toffoli, PGR abre investigação sobre ataque ao Supremo

A pedido do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, a Procuradoria-Geral da República (PGR) instaurou na noite deste domingo um procedimento preliminar para investigar o disparo de fogos de artifício contra o prédio da Corte no sábado, durante uma manifestação na capital federal.

O despacho determina a abertura de uma notícia de fato, que é um procedimento preparatório para uma investigação. Mais cedo neste domingo, Toffoli enviou para a PGR, Polícia Federal e a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal um pedido para investigação do ato dos manifestantes.

Além de lançar fogos de artifício em direção ao prédio do STF na noite de sábado, alguns integrantes da manifestação também xingavam ministros da Corte, conforme vídeos divulgados nas redes sociais. Enquanto os fogos eram estourados, manifestantes chamam os ministros do STF de “bandidos” e diziam que aquilo era um “recado”.

Segundo o ofício de Toffoli, o pedido foi pela responsabilização penal “daquele(s) que deu/deram causa direta ou indiretamente, inclusive por meio de financiamento, dos ataques e ameaças dirigidas ao Supremo Tribunal Federal e ao Estado Democrático de Direito, na noite e ontem (13/06/2020), inclusive com a utilização de artefatos explosivos (fogos de artifício)”.

A PGR também pediu informações sobre Renan da Silva Sena, um dos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro que fazem ataques frequentes ao STF e que foi preso e depois liberado neste domingo pela Polícia Civil do Distrito Federal.

Segundo Toffoli, Renan deve ser investigado “por ataques e ameaças à Instituição deste Supremo Tribunal Federal e ao Estados Democrático de Direito” e incluiu os “demais participantes e financiadoras, inclusive por eventual organização criminosa” no processo. O ministro pede por investigação e persecução penal.

O documento, assinado pelo procurador João Paulo Lordelo Guimarães Tavares, também pede à Polícia Federal “informações pormenorizadas” sobre eventuais procedimentos instaurados contra Renan. Além disso, ressalta que já encaminhou à Procuradoria da República do Distrito Federal um memorando identificando Renan como possível autor de crimes contra a Administração Pública.

Deixe uma resposta

Descubra mais sobre LF News -

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter acesso ao arquivo completo.

Continue reading