Afogamento é uma das principais causas do óbito de crianças; saiba como evitar

 Afogamento é uma das principais causas do óbito de crianças; saiba como evitar

Mesmo com toda a fragilidade física, as crianças não tem nenhum tipo de medo porquê estão desenvolvendo seu “senso do perigo”. Por isso, é preciso ter bastante cuidado ao lidar com elas e com todas as situações que podem oferecer qualquer tipo de risco à vida.

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), órgão da ONU, a asfixia debaixo d’água está entre as dez principais causas de óbito de crianças e jovens em todo o mundo.

A principal recomendação é para que os pais se mantenham, no máximo, a um braço de distância dos filhos pequenos quando estiverem dentro da água. Acidentes com afogamentos são os mais comuns e um dos que mais levam as crianças e adolescentes a óbito.

ONG-DADOS

De acordo com a ONG Criança Segura, os números de afogamentos e submersões acidentais em 2012 – dado mais recente – foi de 1161. No entanto, existem formas de prevenir os acidentes e a reportagem do VN listou algumas dicas de segurança em ambientes diversos:

Banheira: Qualquer descuido pode ocasionar morte por afogamento, sempre supervisione uma criança tomando banho;

Vaso Sanitário: Crianças, especialmente as mais novas, podem se afogar em apenas 2,5 cm de água. Por isso, é importante manter a tampa do vaso sanitário fechada e travada;

Baldes e bacias: Esvazie todos os baldes e embalagens e os guarde virados para baixo;

Caixas d’água e cisternas: Mantenha sempre com a tampa e amarrada ao reservatório;

Piscina: Sempre supervisione crianças próximas à água. Instale cercas de isolamentos, com no mínimo, 1,5 metro de altura ou dispositivos de segurança em todos os lados da piscina. No caso de piscina infantil, esvazie-a imediatamente após o uso;

Mar: Cuidado para não se tornar uma nova vítima ao tentar o resgate. Procure um local que tenha salva-vidas para a prática do banho e nunca deixe a água ultrapassar a linha da cintura.

A reportagem entrou em contato com o Salvamar para saber mais sobre acidentes nas praias da capital. De acordo com o orgão, neste ano foram registrados três óbitos. Segundo o chefe do setor de treinamento Rui Silva, as pessoas tem que tomar cuidado ao tentar salvar uma pessoa que esteja se afogando.

“O importante é que se a pessoa não tiver convicção no ato de salvar, ela não vá. Corra, chame alguém que tenha convicção, procure algum material que flutue, para que ela não possa virar uma nova vítima. Busquem sempre um local com salva-vidas para a prática do banho”, afirmou.

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