Agentes de endemias inspecionam pontos estratégicos e orientam moradores sobre o combate ao Aedes aegypti

 Agentes de endemias inspecionam pontos estratégicos e orientam moradores sobre o combate ao Aedes aegypti

Para controlar a proliferação do Aedes aegypti, que acaba tendo condições favoráveis com as altas temperaturas e ocorrências frequentes de chuvas, os Agentes de Combate a Endemias (ACE) do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Lauro de Freitas reforçam o monitoramento de possíveis criadouros, além de orientar a população sobre o combate ao mosquito. Nesta sexta-feira (11), a ação foi intensificada no Loteamento Novo Horizonte, no bairro de Itinga.

O foco principal do trabalho é inspecionar o acúmulo de água nas propriedades, como explica Rita Santos, agente de endemias e supervisora de equipe na Itinga. “Verificamos possíveis criadouros em diversos objetos, que precisam de cuidados por partes dos proprietários, além de realizarmos quinzenalmente o monitoramento de pontos estratégicos, que são locais onde existem concentração de depósitos favoráveis para a desova do mosquito”, relatou.

O mosquito transmissor da dengue, zika vírus, febre amarela urbana e da chikungunya se reproduz em água limpa acumulada em pneus, garrafas pet, ralos, calhas e outros espaços destinados ao armazenamento de água, como tonéis e caixas d’água. Uma simples tampinha de garrafa com água limpa parada pode ser foco de milhares de mosquitos.

Atualmente, em Lauro de Freitas existem 205 Pontos Estratégicos (PE), entre empresas, borracharias, depósitos de mercadorias, casas de reciclagem, cemitérios e outros. Um desses locais, que recebem monitoramento e tratamento periódico, é o lava-jato de Claudionor Oliveira, localizado na Rua São Cristóvão, Itinga. De acordo com o proprietário, as visitas dos agentes de endemias são regulares.

“As meninas fazem esse acompanhamento aqui de 15 em 15 dias mesmo. Mas aqui não tem criadouro de mosquito não. Nossos reservatórios têm troca de água todos os dias, enche toda hora por conta da lavagem dos carros, aí não dá tempo de ficar parada, e também não deixamos objetos com acúmulo de água”, contou Claudionor. Segundo a agente de endemias, nenhum foco do mosquito foi encontrado no local inspecionado.

O trabalho de combate a endemias, feito casa a casa, ocorre de segunda a sexta-feira no município. “Além de atuar na eliminação de focos do mosquito, que é transmissor de doenças como a dengue, febre amarela, chikungunya e zika, nós também intensificamos as orientações educativas com os moradores, na busca da conscientização popular, porque o combate deve ser de todos”, ressaltou a agente Rita.

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