Ala militar moderada questiona decisão de Bolsonaro de comemorar golpe de 1964

 Ala militar moderada questiona decisão de Bolsonaro de comemorar golpe de 1964

Integrantes da ala mais moderada das Forças Armadas têm dito que são contra a decisão do presidente Jair Bolsonaro de determinar ao Ministério da Defesa que faça as “comemorações devidas” pelos 55 anos do golpe militar de 1964. A informação é do blog de Matheus Leitão, do G1.

A ideia causou desconforto entre o grupo de militares, alguns de alta patente do Exército, Marinha e Aeronáutica. Eles querem lembrar a data, mas não dar um tom de comemoração, e avaliam que isso pode ter o efeito oposto ao desejado.

O golpe militar que destituiu o ex-presidente João Goulart ocorreu em 31 de março de 1964 e durou 21 anos. No período, não houve eleição direta para presidente.

Houve censura à imprensa, o Congresso Nacional chegou a ser fechado e mandatos foram cassados. Segundo o relatório final da Comissão Nacional da Verdade (CNV), houve 6.016 denúncias de tortura, feitas por 1.843 pessoas, entre os anos de 1964 e 1977.

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