Aleluia: O papel da Justiça do Trabalho é conciliar interesses, e não superproteger um dos lados

“O rei está nu e a culpa é da criança que vê e aponta o problema”. Lembrando-se do conto de fada “A roupa nova do rei”, de Andersen, o deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA) sai em defesa do presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Ives Gandra Martins Filho, contra os ataques de associações de advogados trabalhistas.
“O ministro Gandra Filho apontou apenas um fato que é de conhecimento público: a existência de ‘um desbalanceamento’ nas decisões a favor dos empregados, causando certo desequilíbrio e pesando demais para um lado da balança. Bastou isso para ser acusado de má-fé pela Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas, que, pelo jeito, tem todo o interesse em estimular essa fábrica de processos”, explica o parlamentar baiano.
Para Aleluia, o ministro está certo, quando defende que o papel da Justiça do Trabalho é conciliar os interesses de trabalhadores e empresários, e não proteger um dos lados. “É inadmissível que, neste ano, se alcance a marca de três milhões de processos na Justiça do Trabalho, um volume de reclamações inexistente em todo o mundo”, observa.
O deputado democrata entende que essa avalanche de processos só contribui para dificultar a vida das empresas, estimular o desemprego e servir de argumento para aumentar os gastos públicos na ampliação do número de varas e contratação de servidores. “Demonstrando coerência e zelo pela coisa pública, o ministro Gandra Filho ainda requereu a retirada dos projetos que estavam na Câmara Federal para criação de novas varas do trabalho, provando ser um homem público comprometido com um novo Brasil”.

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