Aliados se calam após prisão de Geddel
A prisão do presidente do PMDB baiano, o ex-ministro Geddel Vieira Lima, silenciou a maioria dos seus aliados – não apenas, e por motivos óbvios, o seu irmão e deputado federal Lúcio Vieira Lima.
Os poucos que atenderam aos telefonemas e às mensagens enviadas – os secretários municipais Almir Melo Jr. (Infraestrutura) e Fábio Mota (Mobilidade) e o deputado estadual Luciano Simões Filho – disseram desconhecer detalhes e uniformizaram o discurso de que souberam do fato pela imprensa.
Figuras próximas ao peemedebista, como os vice-prefeitos Colbert Martins (Feira de Santana) e Bruno Reis (Salvador), chegaram a rejeitar as chamadas. Líder do partido na Assembleia Legislativa, Pedro Tavares optou por deixar tocar até cair a ligação, mesma estratégia adotada pelo seu colega de bancada, Hildécio Meirelles.
Até o grupo da ala da oposição no WhatsApp emudeceu. O único a quebrar o clima foi Marco Prisco (PPS), que disse imaginar que o fato estaria próximo de acontecer. Não houve réplica.
Os advogados Gamil Föppel, que cuida dos processos contra o ex-ministro na Lava Jato, e Jaime Vieira Lima, que defende o PMDB e é irmão de Geddel, preferiram desligar o celular.
Bahia.ba