Ao STF, Anvisa nega liberação da vacina Sputnik V sem aval dos técnicos do órgão

 Ao STF, Anvisa nega liberação da vacina Sputnik V sem aval dos técnicos do órgão

Os pesquisadores Jean Pierre Schatzmann Peron, do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB), e Patricia Cristina Baleeiro Beltrão Braga, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) falam sobre a pesquisa “The Brazilian Zika vírus causes birth defects in experimental models” desenvolvida por eles na Universidade de São Paulo (USP). (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Em um documento enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) negou a liberação da vacina Sputnik V sem antes ela ser avaliada por técnicos do órgão. A determinação à agência foi feita pelo ministro Ricardo Lewandowski, após pedido do Governo da Bahia.

No posicionamento, enviado nesta segunda-feira (25), a Anvisa defendeu que o Brasil iria perder a soberania nacional e colocar a vida da população em risco se liberasse o imunizante com base apenas em análise de outros países ou órgãos internacionais.

A farmacêutica União Química, que pretende produzir a vacina para o Brasil e outros países da América Latina, solicitou o uso emergencial de 10 milhões de doses que seriam importadas da Rússia. O pedido foi negado pela Anvisa.

A Sputnik V já foi aprovada para uso emergencial na Argentina, Bolívia, Venezuela e Paraguai.

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