Após exposição em reportagem, servidores saem de grupo ‘Guardiões do Crivella’

 Após exposição em reportagem, servidores saem de grupo ‘Guardiões do Crivella’

Depois que uma reportagem expôs o esquema em que funcionários comissionados da Prefeitura do Rio de Janeiro faziam escalas para atrapalhar o trabalho da imprensa, um dos grupos de WhatsApp em que eles se articulavam sofreu uma debandada. De acordo com o G1 RJ, o “regime de trabalho” tinha horários rígidos para as tarefas e ameaças de demissão.

 

A debandada é uma reação após a matéria do RJ2, telejornal local da Globo, mostrar como os intitulados “guardiões” do prefeito Marcelo Crivella operavam. São assessores com salários de até R$ 10 mil, que faziam escala na porta de hospitais municipais. Quando percebiam que as equipes de reportagem iam fazer entradas ao vivo, com algum tema que os desagradasse, eles interrompiam a matéria com gritos do tipo “Globo lixo”.

De acordo com a publicação, dois dos servidores expostos na matéria tentaram evitar a saída de mais pessoas. “Gente, não é para sair do grupo, nunca houve nada errado aqui”, disse Marcos Paulo de Oliveira Luciano, o ML, em conversa obtida pela emissora. 

A prefeitura, que não negou a criação dos grupos, afirmou que faz isso para “melhor informar a população”. Um dos participantes contou ao telejornal que Crivella acompanha as ações por meio de relatórios.

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