Artigo: Manos, por favor, inspirem-se nas minas!
Começaram os jogos no Rio! Junto com eles, voltou a florescer no coração dos brasileiros, em sua maioria, o espírito olímpico, assim como aquele velho orgulho de ser brasileiro com muito amor. Acredito que a cerimônia de abertura e todo o seu enfoque ao Brasil, às suas raízes, riquezas, belezas e, sobretudo, aos brasileiros, colaboraram para que o pulso continuasse pulsando, mesmo com a crise político-econômica que vivemos e toda desconfiança que ainda perdura no coração verde e amarelo após os recentes fracassos, principalmente no futebol.
Começaram os jogos no Rio! Junto com eles, voltou a florescer no coração dos brasileiros, em sua maioria, o espírito olímpico, assim como aquele velho orgulho de ser brasileiro com muito amor. Acredito que a cerimônia de abertura e todo o seu enfoque ao Brasil, às suas raízes, riquezas, belezas e, sobretudo, aos brasileiros, colaboraram para que o pulso continuasse pulsando, mesmo com a crise político-econômica que vivemos e toda desconfiança que ainda perdura no coração verde e amarelo após os recentes fracassos, principalmente no futebol.
Meninas de ouro, o orgulho nacional! (Imagem: Reprodução / CBF)
Meninas de ouro, o orgulho nacional! (Imagem: Reprodução / CBF)
Mas enfim, apesar desse alento e ponta de esperança que o brasileiro reconquistou dentro de si, quero focar na seleção brasileira feminina de futebol e a colaboração importante que elas estão tendo nesse redescobrimento do amor à pátria idolatrada. As meninas de ouro, apesar do apelido, nunca conquistaram uma Olimpíada ou Copa do Mundo, sempre batendo na trave. Fato injusto, afinal, temos a jogadora do século, uma tal de Marta, que já foi cinco vezes considerada melhor do mundo e que já superou até o próprio Rei Pelé em gols e atuações defendendo a seleção brasileira, e equipes coesa e bem montadas ao longo dos anos.
Entretanto, após apenas duas atuações nos Jogos Olímpicos, as “meninas de ouro” conquistaram o Brasil e os carentes brasileiros. Com um futebol envolvente, as comandadas de Vadão têm demonstrado qualidade técnica, disciplina tática e, acima de tudo, muita garra, determinação e vontade de vencer. Há muito tempo, o torcedor não via a camisa canarinho sendo tão bem vestida. Um triunfo por 3×0 diante da boa seleção da China, e um 5×1 contra a respeitada Suécia, foram o suficiente para alimentar a esperança da torcida brasileira e revigorar a alma desacreditada de cada cidadão que gosta de se sentir bem representado.
Começaram os jogos no Rio! Junto com eles, voltou a florescer no coração dos brasileiros, em sua maioria, o espírito olímpico, assim como aquele velho orgulho de ser brasileiro com muito amor. Acredito que a cerimônia de abertura e todo o seu enfoque ao Brasil, às suas raízes, riquezas, belezas e, sobretudo, aos brasileiros, colaboraram para que o pulso continuasse pulsando, mesmo com a crise político-econômica que vivemos e toda desconfiança que ainda perdura no coração verde e amarelo após os recentes fracassos, principalmente no futebol.
Meninas de ouro, o orgulho nacional! (Imagem: Reprodução / CBF)
Meninas de ouro, o orgulho nacional! (Imagem: Reprodução / CBF)
Mas enfim, apesar desse alento e ponta de esperança que o brasileiro reconquistou dentro de si, quero focar na seleção brasileira feminina de futebol e a colaboração importante que elas estão tendo nesse redescobrimento do amor à pátria idolatrada. As meninas de ouro, apesar do apelido, nunca conquistaram uma Olimpíada ou Copa do Mundo, sempre batendo na trave. Fato injusto, afinal, temos a jogadora do século, uma tal de Marta, que já foi cinco vezes considerada melhor do mundo e que já superou até o próprio Rei Pelé em gols e atuações defendendo a seleção brasileira, e equipes coesa e bem montadas ao longo dos anos.
Entretanto, após apenas duas atuações nos Jogos Olímpicos, as “meninas de ouro” conquistaram o Brasil e os carentes brasileiros. Com um futebol envolvente, as comandadas de Vadão têm demonstrado qualidade técnica, disciplina tática e, acima de tudo, muita garra, determinação e vontade de vencer. Há muito tempo, o torcedor não via a camisa canarinho sendo tão bem vestida. Um triunfo por 3×0 diante da boa seleção da China, e um 5×1 contra a respeitada Suécia, foram o suficiente para alimentar a esperança da torcida brasileira e revigorar a alma desacreditada de cada cidadão que gosta de se sentir bem representado.
“Marta é melhor que Neymar”, cantou o povo brasileiro! (Imagem: Reprodução / CBF)
“Marta é melhor que Neymar”, cantou o povo brasileiro! (Imagem: Reprodução / CBF)
Com dois gols e uma assistência a mais para o currículo, Marta, a nossa verdadeira camisa 10 e capitã, ouviu entoar um canto no Engenhão que dizia: “Aaaah, Marta é melhor que Neymar”. Tal atitude diz respeito ao pensamento de uma nação e descarrega um sentimento entalado na garganta de cada brasileiro. Claro que não está sendo posto em xeque o fato de que uma mulher de 30 anos, que joga um esporte até pouco tempo predominantemente masculino, tenha mais qualidade que um jovem atleta do Barcelona, considerado jogador de alto nível, figurando como um dos melhores no âmbito internacional, mas sim ao fato de que Marta, hoje, mostra ao brasileiro que o orgulho e amor ainda está vivo dentro de cada um que veste a camisa verde e amarela.
Através da sua liderança, impeto e vontade interminável de vencer, dar glórias ao Brasil e fazer o sofrido povo brasileiro ter algo a mais para se alegrar, essa alagoana de origem humilde, que tem o salário bem mais reduzido em relação ao de Neymar, junto a outras mulheres com a mesma determinação, demonstra que carrega no peito o mesmo labor diário do brasileiro que só quer ser feliz e ter algo para se orgulhar. Infelizmente, isso não é mais visto com os homens, que mesmo tendo menos de 23 anos em sua maioria, já têm salários muito altos, mas empenho aquém, disposição muito menos. As cinco estrelas outrora conquistadas, as vezes, não parecem mais brilhar.
Bárbara, Fabiana, Rafaelle, Mônica, Tamires, Thaisa, Formiga, Marta, Andressa Alves, Cristiane, Beatriz, Aline, Érika, Bruna, Raquel, Débora, Andressinha, Poliana, Luciana, Camila, Darlene e Thaís vêm materializando, através de ótimas atuações, amor de sobra e vontade exacerba, o que cada brasileiro almeja de uma seleção de futebol, enquanto representação de honra, respeito a pátria e calmaria ao caos que se vive cotidianamente. Elas já conquistaram o brasileiro, agora só falta o mundo, e isso é questão de tempo… Essas meninas são de ouro mesmo e os quilates não são poucos não! Então, por favor, manos, observem as minas, respeitem as minas, espelhem-se nas minas e mostrem, também, a essência de ser brasileiro!
*Por Matheus Francisco
*Jovem de 19 anos, estudante de Comunicação Social com habilitação em Relações Públicas na Universidade do Estado da Bahia, trabalha como repórter e redator do site esportivo soumaisbahia.com, além de escrever para um blog pessoal chamado blogdobarbaco.wordpress.com