Ataque contra mesquita no Sinai deixa ao menos 155 mortos e 120 feridos

 Ataque contra mesquita no Sinai deixa ao menos 155 mortos e 120 feridos

Al menos 54 muertos en una ataque terrorista en mezquita en el Sinaí egipcio

Pelo menos 155 pessoas foram mortas e outras 120 ficaram feridas em um ataque contra uma mesquita sufista no norte da Península do Sinai, no Egito, informou na manhã desta sexta-feira (24/11), a televisão pública do país. Nenhum grupo insurgente assumiu responsabilidade imediatamente pelo atentado, o mais mortífero na região nos últimos três anos.

As forças de segurança egípcias têm combatido militantes do grupo terrorista Estado Islâmico no norte do Sinai desde a deposição do ex-presidente islamista Mohamed Morsi, em julho de 2013. De acordo com as primeiras informações, supostos militantes atingiram a mesquita de Al-Rawdah, em Bir al-Abed, a oeste da cidade de Arish, com uma bomba e realizaram um ataque a tiros. Testemunhas relataram que mortos e feridos foram levados em ambulâncias a hospitais da região.

A mídia estatal mostrou imagens de vítimas ensanguentadas e mortos sob cobertores dentro do centro religioso. “Atiraram nas pessoas que saíam da mesquita. Atiraram nas ambulâncias, também”, afirmou um morador da região cujos parentes estavam no local do atentado. Os radicais do Estado Islâmico consideram os sufistas apóstatas.

O presidente egípcio, Abdel-Fattah al-Sissi convocou uma reunião de emergência de seu gabinete de segurança após o ataque, informou a agência de notícias estatal Mena. O Ministério de Saúde aumentou o alerta do serviço de ambulâncias e de todos os hospitais da província, segundo a Mena.

Testemunhas disseram ao jornal oficial egípcio Al Ahram que a mesquita Al-Rawdah pertence à comunidade sufista. Até o momento, nenhum grupo extremista reivindicou este atentado. As forças de segurança do Egito têm combatido insurgentes do braço egípcio do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), chamada Wilayat Sina, onde militantes islamistas mataram centenas de policiais e soldados nos últimos três anos.

Os terroristas têm atacado principalmente as forças de segurança egípcias em suas ações armadas, mas também tentam ampliar suas ações para fora da península, atacando igrejas e peregrinos cristãos. 

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