Bahia registra mais de 150 casos de ‘Febre do Oropouche’; vejas as cidades

 Bahia registra mais de 150 casos de ‘Febre do Oropouche’; vejas as cidades

Aumentaram os casos de ‘Febre do Oropouche’ na Bahia. Segundo informações divulgadas pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), até o dia 20 de abril, foram registradas 154 ocorrências. Em Salvador, 3 foram notificados.

Os municípios que registraram a doença foram:

  • Feira de Santana (1)
  • Ibirapitanga (3)
  • Camacan (1)
  • Camamu (1)
  • Gandu (12)
  • Igrapiúna (5)
  • Ituberá (1)
  • Piraí do Norte (1)
  • Taperoá (15)
  • Valença (10)
  • Wenceslau Guimarães (3)
  • Amargosa (3)
  • Laje (18)
  • Jiquiriçá (1)
  • São Miguel das Matas (2)
  • Mutuípe (19)
  • Salvador (3)
  • Jaguaripe (3)
  • Presidente Tancredo Neves (9)
  • Santo Antônio de Jesus (6)
  • Teolândia (36)
  • Maragogipe (1).

 

Técnicos da Vigilância Epidemiológica do Estado estão fazendo a captura do vetor, o mosquito Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, para identificar se os animais estão infectados. Esse trabalho busca compreender melhor o cenário da doença na Bahia.

A ‘Febre do Oropouche’ é uma doença viral transmitida no ambiente urbano pelo maruim. Até o momento, não há registros de transmissão direta entre pessoas. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça e dores musculares, semelhantes aos de outras arboviroses, o que ressalta a importância de um diagnóstico preciso.

Não existe tratamento específico para a ‘Febre do Oropouche’, sendo o manejo clínico focado no alívio dos sintomas. A Secretaria reforça a importância do diagnóstico laboratorial para um acompanhamento efetivo dos casos e destaca ações de vigilância epidemiológica para monitoramento da situação.

A Sesab orienta que a população continue com as medidas preventivas contra picadas de mosquitos, como o uso de repelentes e roupas que minimizem a exposição da pele, além de procurar orientação médica se necessário.

Apesar dos casos confirmados, não há indicação de uma ameaça iminente à saúde pública, considerando o caráter não endêmico do vírus na região.

 

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