Baianos começam vida sexual aos 13 anos, diz pesquisa

 Baianos começam vida sexual aos 13 anos, diz pesquisa

A terceira edição da pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),  informou que parte dos adolescentes começam a via sexual aos 13 anos. Conforme os dados do estudo, cerca de 31%  dos estudantes de Salvador, entre 13 e 17 anos, afirmaram já ter iniciado a vida sexual. Destes, 41% disseram que não usaram preservativo. A pesquisa também divulgou dados sobre uso de drogas e bebidas alcoólicas.

O estudante Lucas Nunes tem 16 anos e afirma ter iniciado a vida sexual aos 11 e sem preservativo. “ Eu não sabia das coisas, sobre o que era o sexo. Hoje em dia, com 16 anos já tenho mais consciência, vi que o uso do preservativo evita a gravidez e doenças. Além de ser um benefício a saúde”, contou o estudante.

Nas escolas públicas, o índice de alunos que disseram já ter começado a vida sexual é de 39,5. Sexo é um assunto é bastante discutido em uma escola estadual no bairro dos Barris, em Salvador. Ainda assim, o número de estudantes grávidas aumentou no período de um ano.

“No ano passado nós tivemos um caso de gravidez na adolescência. Este ano nós já estamos com quatro”, disse o diretor da escola, Jener Freire.

O uso da camisinha, nem sempre é discutido dentro de casa é o que conta a estudante Angela Victoria Pereira. “Nós [ela e a família] não temos essa conversa formal, mas através da convivência eu resolvi esperar o tempo certo”, disse Vitória.

Os números preocupam este infectologista. A porcentagem de estudantes que não se previne na primeira relação sexual é muito alto. “A geração de hoje não tem uma ideia como foi que surgiu a aids, se esquece que existem outras doenças que podem aparecer como a sífilis, hepatite B, herpes, HPV, entre outras”, explicou o infectologista Claudilson Bastos.

Outros dados
A pesquisa ainda apontou que dos 29 mil estudantes que cursavam o 9° ano do ensino fundamental na capital baiana, 57% afirmaram já ter consumido pelo menos uma dose de bebida alcóolica, índice maior que o registrado em 2012, que registrava 56%.

Conforme a pesquisa, o índice que diminuiu foi o de jovens que já experimentaram drogas ilícitas. Caiu de 6,4% em 2012 para 6,1% em 2015.  Entre os estudantes que já haviam experimentado cigarro a queda foi maior. Eram 16,6% em 2012, contra 13,8% no ano passado.

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