Brasil está oficialmente fora do Mapa da Fome: avanço reconhecido pela FAO destaca políticas de combate à insegurança alimentar

O Brasil está oficialmente fora do Mapa da Fome, segundo confirmação recente da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). O anúncio representa um marco no combate à insegurança alimentar no país e reforça os efeitos positivos das políticas públicas voltadas à proteção social e ao fortalecimento da agricultura familiar.
A saída do Mapa da Fome indica que menos de 2,5% da população brasileira vive em situação de subalimentação, percentual considerado aceitável pelos padrões da FAO. O feito é resultado de uma série de ações integradas, como a retomada do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o fortalecimento do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), a ampliação do Bolsa Família e a reestruturação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan).
Segundo o governo federal, mais de 33 milhões de brasileiros voltaram a ter acesso regular e adequado à alimentação. A ministra do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, celebrou a conquista: “O Brasil volta a dar exemplo ao mundo, mostrando que é possível combater a fome com políticas públicas consistentes, participação social e compromisso com os que mais precisam”.
Além das ações emergenciais, programas estruturantes como o Plano Safra da Agricultura Familiar também têm contribuído para garantir segurança alimentar em comunidades rurais, promovendo renda e acesso à alimentação saudável nas regiões mais vulneráveis.
A reentrada do Brasil no Mapa da Fome em 2022, após quase uma década fora da lista, acendeu o alerta internacional sobre o agravamento da crise alimentar no país. A reversão desse quadro, em tempo recorde, é considerada um dos maiores avanços sociais do atual governo e reforça a importância da articulação entre União, estados, municípios e sociedade civil.
Para a FAO, a experiência brasileira pode servir como modelo para outras nações em desenvolvimento que enfrentam desafios semelhantes. A organização reconhece que o combate à fome não depende apenas de crescimento econômico, mas de decisões políticas firmes e contínuas voltadas à justiça social.