Caixa diz que apura caso de cliente chamado de ‘macaco’ em Itinga e promete tomar ‘medidas necessárias’
A Caixa Econômica Federal (CEF) afirmou, em nota, que apura, junto a uma empresa terceirizada, a denúncia de racismo contra seguranças de uma agência do banco em Itinga, Lauro de Freitas. O caso é acompanhado pela Defensoria Pública da União (DPU).
“A Caixa repudia práticas e atitudes de discriminação cometidas contra qualquer pessoa. Sobre o ocorrido na agência Itinga, em Lauro de Freitas, informamos que o banco está apurando junto a empresa terceirizada e tomará as medidas necessárias para esclarecer o caso. Ressaltamos que as relações da CAIXA com seus clientes e usuários são orientadas pela ética, com respeito aos direitos humanos universais”, diz a nota da instituição financeira.
A CEF diz ainda que “prima pelo respeito à diversidade de raça, origem, etnia, gênero, cor, idade, classe social ou qualquer tipo de diferença entre as pessoas”. “Outra diretriz da Política é o atendimento com zelo, presteza e prontidão aos clientes e usuários, de forma justa e equitativa”, afirma o banco.
Caso
Um cliente da Caixa procurou a DPU para relatar ter sido chamado de “macaco” e ofendido pelos seguranças com expressões como “isso é coisa de negro”.
Não é a primeira denúncia de racismo na Bahia que envolve o banco. Em fevereiro de 2019, circulou na internet um vídeo em que o empresário Crispim Terral sofre discriminação racial, praticada pelo gerente da agência da Caixa localizada na Avenida Sete de Setembro, centro de Salvador. O funcionário foi afastado e denunciado pelo Ministério Público.