Cármen Lúcia assumirá relatoria da Lava Jato no lugar de Teori Zavascki

A presidente do Supremo Tribunal Federal, STF, ministra Cármen Lúcia, avocou para si a prerrogativa de homologação dos acordos de delação dos executivos da empreiteira Odebrecht. A ministra dará continuidade ao papel que era exercido pelo ministro Teori Zavascki, morto em um acidente aéreo na tarde de ontem.

Com a decisão, a previsão de homologação do acordo de delação da Odebrecht não sofrerá mais grandes atrasos, conforme era previsto por alguns analistas, nem a Lava Jato será ameaçada pela relatoria de um outro ministro simpático ao PT, como Dias Toffoli ou Ricardo Lewandowski.
No artigo, ao comentar a nota divulgada por Cármen Lúcia na qual manifestou o seu pesar pela morte do ministro Teori Zavascki, publicamos a seguinte dedução: “A fala da presidente do Supremo reforça a tese de que ela própria possa assumir a relatoria da Operação Lava jato na Corte, no lugar do ministro Teori Zavascki. Como presidente do Supremo, Cármen Lúcia precisa apenas comunicar aos demais ministros que dada a gravidade do momento político institucional do Brasil, “avocará” para si a RELATORIA dos processos relacionados com a Operação Lava Jato”.

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