Casal é preso suspeito de vender peças de iPhones em desmanche de celulares em Salvador

 Casal é preso suspeito de vender peças de iPhones em desmanche de celulares em Salvador
Os celulares do tipo iPhone viraram alvo da cobiça de ladrões. Policiais civis do Grupo Especial de Repressão a Roubos em Coletivos (Gerrc) desarticularam, na noite de terça-feira (25), o terceiro desmanche de celulares do modelo iPhones em Salvador só esse mês de abril. Wellington e Luciana foram autuados em flagrante pelo crime de receptação qualificada e seguirão para audiência de custódia.

De acordo com divulgação da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), o casal Wellington dos Santos Damascena e Luciana dos Santos Castro Damascena foi preso, no bairro do Pau Miúdo, onde possuía uma barraca denominada TonCell. Localizada na Rua Marquês de Maricá, a loja oferecia os serviços de vendas de peças, desbloqueio, entre outros serviços, nas redes sociais.

Com os suspeitos foram apreendidos 50 Iphones, 38 celulares de outras marcas, 24 carcaças de Iphone, 15 displays de diversos modelos de smartphones e um notebook da marca Apple. “Estamos fazendo um grande trabalho de inteligência seguindo o caminho dos celulares que são roubados em transportes coletivos. Se existe essa procura pelos criminosos é por que tem demanda de compradores. É a lei da oferta e procura”, explicou o coordenador do Grupo Especial de Repressão a Roubos em Coletivos (Gerrc), Nélis Araújo.

 Somente na semana passada o  (Gerrc) conseguiu desarticular três dessas quadrilhas que atuavam no comércio ilegal de peças de aparelhos da Apple e também de outros celulares, com lojas nos bairros de São Caetano, Centro e Comércio. 

De acordo com o delegado titular do Gerrc, José Nélis Araújo, os roubos de iPhone são uma novidade para a polícia. “Do Carnaval para cá, os números de assaltos a ônibus e transeuntes subiram e esse impacto pode estar relacionado a isso (ao desmanche de peças). Antes, a polícia não tinha preocupação com esses aparelhos porque eram rejeitados”, explica ele. 

O sistema de Estatística da Polícia Civil não contabiliza os objetos que são roubados ou furtados nos assaltos. Nos registros constam apenas a natureza do fato – se foi furto, roubo ou latrocínio, por exemplo. Também não separam quantos celulares, bolsas, cartões, joias foram levados.

No entanto, dados do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel de Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) computam mais de oito milhões de celulares bloqueados no Brasil por motivos de perda, furto ou roubo.

Com relação ao ano passado, o Gerrc registrou um aumento significativo – 14% – de assaltos a ônibus entre 1º de janeiro e o último dia 17. Até as 10h da última segunda-feira, 17 de abril, 800 coletivos tinham sido assaltados na capital, enquanto em 2016, até a mesma data, o número era de 710 ônibus assaltados.

 

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