Citando Lula, Haddad fala em ‘unir democratas do Brasil’ para disputa do 2º turno

 Citando Lula, Haddad fala em ‘unir democratas do Brasil’ para disputa do 2º turno

Confirmado no segundo turno das eleições presidenciais de 2018, Fernando Haddad (PT) afirmou que pretende “unir os democratas do Brasil” para a disputa contra Jair Bolsonaro (PSL). “Quero dizer que me sinto desafiado pelos resultados, que são bastante expressivos no sentido de nos fazer atentar aos riscos que a democracia no Brasil corre. Queremos um projeto amplo para o Brasil, profundamente democrático, que procure justiça social. Iniciaremos a campanha amanhã para sermos vitoriosos no segundo turno”, avaliou o petista, que iniciou o discurso citando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Nós queremos unir o país em torno desse conceito. Achamos que há muita coisa em jogo no Brasil em 2018. É uma coisa incomum. É uma eleição diferente de todas as que participamos. Participamos das eleições desde 1989 e asseguramos: essa de 2018 coloca muita coisa em jogo, muita coisa em risco. O pacto da Constituição de 1988 está em jogo”, ressaltou Haddad.

De acordo com o candidato, é necessário um “senso de responsabilidade” para debater o Brasil no segundo turno das eleições de 2018, tratado por ele como “uma oportunidade inestimável para o povo brasileiro”.  “O segundo turno nos abre uma oportunidade de ouro para discutir frente a frente, olho no olho. Sem medo dos argumentos”, completou.

 

“Queremos enfrentar esse debate muito respeitosamente. Vamos para o campo democrático com uma única arma: o argumento. Não portamos arma, vamos com a força do argumento para defender o Brasil e o seu povo. Sobretudo o povo mais sofrido desse país, que espera responsabilidade social”, provocou Haddad, numa referência à defesa da liberação do porte de armas feita pelo adversário.

APOIOS

O candidato do PT ainda sinalizou que telefonou para três adversários no primeiro turno após a definição do embate entre ele e Bolsonaro. Haddad relatou ter conversado, ao telefone, com Ciro Gomes (PDT), Guilherme Boulos (PSOL) e Marina Silva (Rede), porém não assegurou que os três devem apoiá-lo no segundo turno.

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