Comerciantes lamentam os prejuízos causados pelo incêndio no centro comercial em Feira de Santana

 Comerciantes lamentam os prejuízos causados pelo incêndio no centro comercial em Feira de Santana
O local está sem energia e alguns pontos ainda permanecem isolados pelo Corpo de Bombeiros. Muitos funcionários e comerciantes movimentam o calçadão da Sales Barbosa , tentando organizar e recuperar móveis e mercadorias dos estabelecimentos. Diante de tanta tristeza, a solidariedade também pode ser registrada entre as pessoas.
Os comerciantes que não tiveram suas lojas atingidas pelo fogo ajudam os que foram prejudicados, na retirada das mercadorias e cedendo o espaço para guardar os materiais estão sendo retirados.
Na correria para tentar salvar os objetos do fogo, várias coisas ficaram para trás e no calçadão é possível ver partes de móveis, sacolas e peças de roupa.
Girlene Pimentel, proprietária do prédio, onde funcionava a loja ABC, na Rua Tertuliano Carneiro e que ficou completamente destruído disse que ainda nem calcula a dimensão do prejuízo. Ela lamentou profundamente e contou que está de coração partido ao ver a destruição do seu patrimônio.
“Sou proprietária do prédio há mais de 50 anos. Está no seguro, mas eu fico de coração cortado ao ver o prédio ir embora assim”, afirmou.
O comerciante e irmão da proprietária da loja Só Festas, Edson Nogueira disse que está vendo um sonho da família indo abaixo. Há pouco tempo a loja havia sido reformada e os prejuízos causados pelo fogo são incalculáveis.
“A loja foi reformada tem pouco tempo e agora vemos esse resultado. Prejuízos para todos. Feira de Santana é muito deficiente nas estruturas de combate à incêndio”, destacou.
O empresário Roberto Carlos da Jr Confecções não teve a sua loja atingida, mas acompanhou toda a movimentação do incêndio. Ele considerou o fato como uma grande tragédia e pontuou a importância da organização do centro comercial de Feira de Santana.
“Foi uma tragédia. Destruiu muita coisa. Só quem esteve lá percebeu a dimensão da coisa. Foi muito desespero de todos e já está na hora do poder público pensar e procurar resolver a situação do centro comercial da cidade. A gente que tem nosso comércio, vai pra casa no fim do dia, mas sempre com medo de acontecer o pior”, desabafou.

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