Conselheiros Tutelares de Lauro de Freitas cobram salários e relatam condições péssimas de trabalho

 Conselheiros Tutelares de Lauro de Freitas cobram salários e relatam condições péssimas de trabalho

Conselheiros cobram o pagamento do salário de dezembro que ficou de ser pago na última quarta-feira, (22), conforme pronunciamento da prefeita Débora Regis. Eles também denunciam as péssimas condições de trabalho.

“A Prefeita verbalizou no pronunciamento na frente do CALF, que os salários dos conselheiros tutelares iriam ser pagos na quarta-feira, (22) e até o momento não foi depositado nas nossas contas”, afirmou o conselheiro tutelar e coordenador, Jocimar Daltro que também relatou o que está faltando: “Estamos sem internet, sem telefone fixo, sem número de contato para plantão, sem combustível e sem equipe de apoio”, destacou Jocimar.

O órgão emitiu uma nota:

O Conselho Tutelar vem, por meio desta, informar à população que, até o presente momento, os conselheiros tutelares não receberam seus salários, apesar de haver um cronograma estabelecido que previa o pagamento para esta semana. Essa situação tem causado enormes prejuízos, especialmente para os conselheiros, que são pais e mães de família, e dependem de seus salários para atender às necessidades básicas, como alimentação, saúde, moradia e educação de seus filhos.

Além disso, enfrentamos condições de trabalho completamente precárias. A estrutura do Conselho Tutelar encontra-se em estado decadente, e a falta de condições mínimas, como internet, combustível para os veículos oficiais, telefone para atendimento emergencial e pessoal de apoio, dificulta significativamente a realização de nossas atividades e o atendimento às crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.

Essa negligência afeta não apenas os conselheiros tutelares, mas também toda a sociedade. Quando o Conselho não pode operar de forma plena, o direito das crianças e adolescentes, que deveriam ser prioridade absoluta, é diretamente comprometido.

Reforçamos a necessidade urgente de providências por parte da gestão municipal Exigimos respeito e dignidade para que possamos continuar nosso trabalho de proteger e garantir os direitos das crianças e adolescentes.

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