Corpo de adolescente de 14 anos é encontrado no mar da Barra; amigo continua desaparecido
O corpo do adolescente Rafael Rodrigues Ventura, 14 anos, foi encontrado no final da manhã deste domingo (28), na praia da Barra. Ele e o amigo e Antônio Carlos da Costa Silva, 17, tinham desaparecido no mar na noite de sexta-feira (26), quando foram em busca de uma bola que caiu na água e não conseguiram voltar à costa.
De acordo com o major Rogério Cerqueira, subcomandante do Grupamento Marítimo dos Bombeiros (GMar), o corpo de Rafael foi localizado na região do Cristo da Barra, numa vala próxima às pedras. Por telefone, o tio do garoto, Roque Hudson, confirmou a morte do sobrinho.
“Acabei de saber que acabaram de encontrá-lo. A nossa família está sentindo muito”, disse, emocionado. No sábado (27), Hudson já tinha dito que Rafael não sabia nadar muito bem. Ele morava com os parentes na Liberdade e costumava ir à Barra encontrar os amigos. “Ele sempre ia jogar bola, pegar o babinha dele. Ele nadava mais ou menos, não tinha costume, mas quanto tinha intervalo do baba gostava de dar um mergulho”, contou Hudson, na ocasião.
Agora, as buscas continuam para encontrar o outro jovem, Antônio Carlos. Desde as 7h, uma equipe de 11 pessoas do Gmar realiza a operação na praia da Barra, inclusive com uma embarcação marítima.
Entenda o caso
Rafael e Antônio Carlos jogavam futebol com um grupo de amigos na areia da praia da Barra, em frente à região do Barracenter, na noite de sexta-feira, quando a bola acabou caindo no mar. Os dois adolescentes e um terceiro amigo se voluntariaram para entrar na água e recuperá-la, por volta das 20h30. Só o amigo conseguiu sair. Rafael e Antônio Carlos acabaram puxados pela correnteza.
Ainda na sexta-feira, Capitania dos Portos foi acionada e fez buscas no local até por volta das 2h de sábado (27). O Graer, da Polícia Militar, também foi chamado, mas os jovens não foram localizados.
Familiares de Rafael contaram que o adolescente não sabe nadar muito bem. Ele mora com os parentes na Liberdade e costuma ir à Barra encontrar os amigos. “Ele sempre ia jogar bola, pegar o babinha dele. Ele nadava mais ou menos, não tinha costume, mas quanto tinha intervalo do baba gostava de dar um mergulho”, contou o tio do garoto, Roque Hudson.
Pelo menos outros três afogamentos, um deles com vítima fatal, foram registrados na praia do Farol da Barra desde março desse ano. Nesta semana, um surfista foi resgatado de helicóptero depois de não conseguir voltar para a areia. Já nas proximidades do Cristo, um grupo de 12 atletas de canoagem estava em uma embarcação que naufragou no final de abril. Os 12 foram socorridos sem ferimentos por um helicóptero do Graer.
Correio