Defesa de Temer trabalha junto à justiça para ficar elegível
A defesa de Michel Temer está questionando uma decisão da Justiça Eleitoral de São Paulo, para anular o fato de o presidente estar ilegível para as eleições de 2018, de acordo com a Folha. Temer foi condenado por ter feito doação eleitoral acima do limite em 2014 e, teve que pagar R$ 80 mil de multa.
Contrário ao que Temer declarou em rede nacional, que não pretendia se candidatar na próxima eleição que definirá presidente e deputados, quando entrevistado pelo Fantástico, logo após assumir o posto, à articulação mostra que a possibilidade não está totalmente descartada.
Julliano Gasparini foi condenado pela mesma irregularidade, em 2010.
Ao apresentar sua candidatura neste ano, Gasparini foi barrado pela Justiça Eleitoral sob o argumento de que a doação irregular acarreta inelegibilidade.
A Lei da Ficha Limpa determina que pessoas físicas e dirigentes de pessoas jurídicas responsáveis por doações consideradas ilegais pela Justiça Eleitoral fiquem inelegíveis por oito anos.
O recurso foi analisado pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, na última terça (20), e foi decidido por 4 votos a 2, que Gasparini não está inelegível, já que a doação não representou abuso de poder econômico.
A Procuradoria Regional Eleitoral, recorreu da decisão na sexta (23) e a ação foi enviada ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).