Deputado Federal Cacá Leão nega represália do PP a Rui Costa em votação da PEC 241

O deputado federal Cacá Leão, dirigente do PP na Bahia e filho do presidente estadual do partido e vice-governador João Leão, negou que a sigla usou a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241 para ser vingar do governador Rui Costa (PT).

Assim como os legisladores do PSD e do PR, todos os quatro parlamentares baianos da legenda foram favoráveis à medida, que estabelece como teto para o aumento de gastos públicos a inflação do ano anterior, por um período de 20 anos – o que é condenado pelos petistas.

De acordo Cacá, apesar da insatisfação dos seus correligionários à forma como o Palácio de Ondina tem tratado os aliados, não houve pacto ou fechamento de questão entre ele, Mário Negromonte Júnior, Ronaldo Carletto e Roberto Britto.

“Não tem nada a ver com o PP da Bahia e sim com o nacional. Primeiro é a questão partidária e segundo a ideia que cada um tem do projeto. Eu, particularmente, sou favorável ideologicamente à PEC. O país precisa enxugar a máquina. Essa história de corte de investimento é falácia. Não dá para falar em crescimento com a curva de nível que o Brasil vive hoje. Você tem que enxugar para poder mudar a forma de crescer. Se não travar agora, a gente vai virar uma Grécia”, argumentou o deputado.

Segundo Cacá, Rui também não fez qualquer orientação à bancada. “O governador não interfere em matérias em nível nacional. Em nenhum momento ele fez nenhum tipo de recomendação. Geralmente, ele só reúne os deputados quando há assuntos que sejam de interesse do Estado da Bahia”, contou.

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