Dia Internacional de combate a LGBTfobia
Hoje é o dia 17 de maio o dia Internacional e combate a LGBTfobia, é um dia o que se deve ter mais resiliência e sobretudo empatia com a causa e sobretudo, com as pessoas, por que sente simplesmente como diz o poeta gente é para brilhar.
E foi com esses sentimentos que o antropólogo Luiz Mott fundou o Grupo Gay da Bahia em 28 de de Janeiro 1982 em Salvador para combater com resiliência e empatia o que na época se chamava de preconceito uma coisa tão odiosa que matava e deixava as pessoas presas de consciência, você era um gay e vivia preso na sua cabeça.
O GGB travou uma grande batalha e recebeu um grande aliado na luta contra o preconceito que foi a internet quando surgiu no Brasil em 1988 no Rio de Janeiro, era o início da nossa emancipação como indivíduos livres.
Incrível o momento da redemocratização do Brasil, a internet veio para forçar esta abertura.
Depois veio o Orkut, e-mail, Twitter, Facebook, Instagram e outros! Antes as pessoas viviam se comunicando em caixa postal e a comunicação é na feita analógica as pessoas achavam que viviam só e isoladas do mundo hoje elas vivem em uma aldeia global! Tudo que elas querem estão na palma da mão, tudo mudou o significado. O GGB possuía uma caça postal 2552, chegava tanta cartas vinha até de Cuba, entre outros países.
No dia 17 de maio de 1990 a Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da lista internacional de doenças, em uma reunião dos médicos na Áustria reunidos na Assembleia, excluído a homossexualidade.
Eu falo com muito orgulho que a Bahia votou favorável a retirada, a médica baiana legista Maria Teresa Pacheco estava presente na Assembleia e declarou seu voto ela fez isso, confessou ser uma vontade do seu mestre Estácio de Lima, médico forense baiano, autor do livro A Invenção dos Sexos.
Desde a fundação do GGB o primeiro beijo gay na novela da Rede Globo em horário nobre, reconhecimento do Dia de Combate à Homofobia em 2010, evolução do carnaval do Brasil, homofobia tem mudado a cara ela não tem sido a mesma, interna e externa, uma face cruel muitos Lgbt têm sido assassinados de forma aviltante ainda, mesmo com a revolução virtual, que em tese as pessoas deveriam proteger-se e desenvolver em mecanismo de comunicação imediata pela rede.
Agora, essa revolução toda passada e presente resta uma sogra tem um grande problema que temos para administrar o que é a depressão. Que vem causando a morte silenciosa de Lgbt no mundo. É preciso sim saber viver!
Marcelo Cerqueira/ Presidente do GGB Bahia