Drones ‘ostentação’: conheça o modelo mais caro do que uma casa

Drones podem ser baratos e fáceis de usar ou altamente especializados e bem caros. Na lista a seguir, você vai conhecer alguns dos drones mais caros do mundo, saber quais são seus diferenciais e descobrir porque eles têm preços tão altos. Como os aparelhos presentes nessa lista são alguns dos modelos mais caros da atualidade, não espere que seja fácil adquiri-los no Brasil, como é o caso do EHang 184, que pode chegar a R$ 965 mil, e é vendido apenas pelo fabricante, ou até mesmo o Yuneec Tornado H920, com valor na casa dos R$ 12 mil, mas que requer importação, risco de taxação e fretes salgados.

DJI Phantom 4 – R$ 8 mil

Phantom 4 pode ser visto como drone de entrada entre os modelos mais caros com pegada profissional (Foto: Divulgação/DJI)

O Phantom 4 é um dos drones mais caros que você pode encontrar no mercado brasileiro. Destinado à produção de imagens, o aparelho da DJI conta com câmera 4K, pode voar a 70 km/h no modo esportivo e tem autonomia de razoáveis 28 minutos com uma carga. Usando recursos de GPS e GLONASS, o Phantom 4 oferece recursos de rastreamento de percurso em tempo real e retorno ao controlador.

Embora o preço seja salgado, o DJI Phtanom 4 é um drone tido como de entrada para o mercado de aparelhos profissionais, mas que pode atender bem as necessidades de quem procura um dispositivo de qualidade para a produção de imagens, já que tem boa autonomia, cobre raio de 2 quilômetros e pode voar em velocidade relativamente alta.

Yuneec Tornado H920 – R$ 13 mil (US$ 4 mil)

Drone da Yuneec vem com câmera de apenas 2 MP (Foto: Divulgação/Yuneec)

O Tornado H920 é um drone profissional para a produção de imagens aéreas com uma câmera de apenas 2 megapixels, embora seja possível substitui-la por uma câmera de melhor qualidade. A autonomia de voo chega a 25 minutos, a velocidade máxima é de 75 km/h e o alcance chega a um raio de 2 km, segundo o fabricante.

Alguns modelos da Yuneec são vendidos no Brasil, como o Typhoon. No caso do Tornado H920, no momento, a única opção é importá-lo de sites especializados. O frete pode sair caro, dependendo do vendedor.

DJI Inspire 1 RAW – R$ 34 mil

Inpire 1 RAW é um dos drones mais interessantes da atualidade e que pode ser encontrado no Brasil (Foto: Divulgação/DJI)

A versão RAW do conhecido Inspire 1 Pro permite a ação simultânea de dois controladores, um administra a câmera, enquanto o outro se preocupa com o voo. Na nossa lista, o DJI Inspire 1 RAW é o último aparelho que pode ser comprado diretamente no Brasil. Em termos de desempenho e recursos, o RAW conta com câmera instalada que pode gravar em 4K e apresenta todos os recursos que se espera de um drone profissional, como transmissão ao vivo para o app, rastreamento e “volta pra casa” baseado em GPS e etc.

O RAW tem autonomia de 15 minutos e pode voar a até 64 km/h. Apesar do preço parecer bem salgado, o Inspire 1 RAW não chega a ser dos drones extremamente caros e de alta performance para a produção de imagem, o que o torna um aparelho bastante difundido entre produtores de vídeo no Brasil.

FreeFly Systems ALTA 8 UAV – R$ 38 mil (US$ 12 mil)

ALTA 8 da FreeFly é um drone ideal para o cinema (Foto: Divulgação/FreeFly)

Em certo sentido, o ALTA UAV é o último exemplo da lista que pode ser comprado com relativa facilidade, desde que você tenha o dinheiro em mãos. Trata-se de um drone com perfil profissional, voltado para a criação de vídeo e fotografia, com capacidade de carga de até 6 quilos, tornando-o habilitado para carregar câmeras de cinema.

Compatível com câmeras RED e ARRI, bastante conceituadas na produção digital de cinema, o drone pode voar por até 35 minutos, desde que esteja com a bateria de maior capacidade. O interessado no aparelho pode comprá-lo na loja oficial do fabricante, combinando frete diretamente com a FreeFly.

AEE F100 – R$ 187 mil (US$ 58 mil)

O grande destaque do F100 é a possibilidade de cobrir áreas enormes (Foto: Divulgação/AEE)

A AEE é uma fabricante especializada em drones profissionais de alta performance e o F100 é, talvez, o mais interessante deles. Pesando consideráveis 6 quilos, o aparelho voa por até 70 minutos com uma única carga de bateria e pode cobrir distâncias dentro de um raio de 10 km. Esse tipo de performance é simplesmente inatingível por alguns drones domésticos de alta qualidade, mas muito mais baratos.

As aplicações do AEE F100 são especialmente voltadas para vigilância e monitoramento de grandes áreas, como segurança no interior de grandes propriedades, inspeções e rondas em parques sujeitos a invasões e incêndios, por exemplo. Um cliente recorrente da marca é a polícia alemã.

XactSense Titan – R$ 387 mil (US$ 120 mil)

Aparelho da XactSense é vendido principalmente para empresas (Foto: Divulgação/XactSense)

O XactSense Titan é um drone construído para uso na produção de imagens, mas também em aplicações no desenvolvimento de mapas e na vigilância de áreas grandes. O que mais chama atenção nesse octóptero, além do preço muito alto, é o alcance que pode chegar a até 16 km. Para você ter uma ideia, um dos usos recorrentes desse aparelho tem sido no monitoramento da integridade de tubulações de gás e óleo. Seu grande diferencial é a possibilidade de operação autônoma, sem a necessidade de um controlador o tempo todo.

Sem contar com uma câmera própria, o XactSense pode receber DSLRs grandes sem dificuldade para produção de imagens em altíssima resolução para ser usado na produção de imagens de alta qualidade. Entretanto, seu preço realmente elevado o fazem interessante para empresas e não muito acessível para o consumidor.

EHang 184 – R$ 965 mil (US$ 300 mil)

Drone mais caro do mundo, o EHang 184 pode levar uma pessoa (Foto: Divulgação/EHang)

O EHang 184 é, de longe, o drone mais caro do mundo e fica fácil de entender porquê. Ao contrário dos outros exemplos dessa lista, o aparelho é capaz de transportar uma pessoa. Com autonomia de voo de 23 minutos, o EHang 184 pode ser controlado por celular e voa a uma velocidade máxima de 100 km/h.

Com esse preço, o EHang 184 é um drone que não pode ser encontrado em lojas. Para adquirir o aparelho, é preciso entrar em contato com o fabricante.

 

Por Filipe Garrett

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